Vera pegou o telefone, e por dois segundos hesitou.
Então, discou os oito números decorados e, depois de três toques, Andie atendeu.
-Alô?!
-Andie?
-Vera?
-Então, vamos?
- Vamos, né.
- Ok, eu te espero na frente do posto, hum... Uma da tarde dá pra você?
-Ok, sem problemas.
- Estou ansiosa!
- Ah, imagina como eu tô!
- Então, até.
Vera conheceu Andie quando ambas tinham treze anos. As pessoas diziam que elas pareciam irmãs - o cabelo, a feição, o jeito- e elas se gostaram.
Gostavam de acreditar que haviam se tornado amigas por causa de uma música. Depois disso, elas faziam tudo que podiam juntas. Se compartilhavam. Com o tempo, perceberam que poucas eram as vezes que se sentiam só. Eram mesmo parte da mesma coisa. O que mais gostavam de fazer era ir ao cinema: de alguma forma, o movimento das fotografias faziam as duas se sentir mais íntimas.
Todos esses sentimentos caíram como uma luva contra a insegurança que elas tinham de ser elas mesmas, e assim, foram se construindo. Elas tinham a força que precisavam para ir atrás dos seus sonhos.
4 comentários:
Meeeu, mas para onde elas vão ????
Cara, você vai mesmo me fazer acompanhar seu blog como dona de casas acompanham novelas ? :P
Um beijão
^^
Certo então dona Isa bom texto !
E tem que responder sim,
- Ok, eu te espero na frente do posto, hum... Uma da tarde dá pra você?
-Ok, sem problemas.
Houve um tempo, em que isso era rotina. Faz tempo que não apareço no postinho...
Para uma pessoa que vive de "momentos", dizer que existem coisas mais importantes que esse "momento" soa incoerente.
E sim, as pessoas são legais, assim como são tediosas, arrogantes, sadicas, idiotas, mediocres, traidoras, belas, etc... Escolha quem vc é, chama-se "personalidade", o que é diferente de "estereótipo".
Fazemos promessa de sempre, mas não nos damos conta de que não existe nem o agora, vê, já passou...
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