sábado, 21 de agosto de 2010

Sobre traição

No mundo de Mike Nichols, as pessoas não podem se revelar pra poder continuar vivendo no mundo de futilidades que, na minha cabeça, o mundo de Mike, o meu mundo, e este mundo geral é o mesmo, com diferenças mínimas e irrelevantes para o tópico deste post.
Como pessoas acredito que temos vontades, porque assim é, e assim cotinuará sendo, é o que mantém sua literatura e minha cinefilía, como já sabe. E dessas vontades, acredito que nada pode ser tão ruim como não respeitá-las. Não respeitar uma vontade do seu próprio ser nada mais é que desrepeito consigo mesmo. Julgá-las certas ou erradas já faz parte do mundo da futilidade, onde existe respeito ao próximo, e como respeitar à vontade de outra pessoa sem antes respeitar a sua?
Vejo que se todos respeitassem suas próprias vontades, sem se preocupar com manter as futilidades, talvez houvesse muito menos confusão, muito mais clareza nos atos e consequencias diários.

Não sei como, dentro da sua cabeça, ao se pegar num ato de entrega desses de desenlace com alguém que diz ser tão importante pra ti não houve esse pequeno clarão de consciência.

Entenda, não estou a julgar isso ou aquilo, já te disse uma vez que só argumento quando realmente vale à pena, quando quero ver alguém que gosto parar de ser babaca e crescer um pouco adiante. Nos demais casos, só lamento.



Eu consigo conversar na tua língua, sabe bem, tenho facilidade para essas coisas mais humanas, mas ainda acho que a sinceridade que lhe falta é um pecado. Não existe nada mais triste, nada mais pesaroso do que ver a sua traição contigo mesmo, em palavras rancorosas que não tem nenhuma outra intenção além de insultar. Pondero mesmo se não percebe que isso nada mais faz além de destruir cada vez mais.

3 comentários:

Gota disse...

Enquanto vc confundir egoismo com mesquinhez, vc vai continuar nos "presentiando" com textos como esse.

Felipe Mandu disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mauricio disse...

Oi Muoça Cinema !!!
: )