sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Anônimo #004

Você me disse que: os pássaros existem. Que podemos voar. Que somos livres. Que sou um pássaro. Que o céu, é parte do que acreditamos.
Você viu minhas asas nascendo. Soltando, aos poucos do casulo. Assistiu tudo, atento, sem perder um segundo achando surpreendente. Sorriu comigo. Me deu direções. Me contou das maravilhas da pista de cooper gigante. Eu me inclinei pra você. Te ouvia com adoração. Me encantava facilmente pela sua feição simples, sem milhões de enfeites, como tem por aí. E você me abraçava, cada vez mais forte, e eu gostava do teu calor.
Até ele ficar monstruoso.

Quero que se lembre de mim de um jeito confortante. Pra que todo esse atrito?! Pra quê criar esse relacionamento "intragável"?! Sei que certas coisas não se controlam, mas o que não faz bem pra ninguém tem que ser expelido!
Você sabe que eu não vou mudar. Este pássaro, você não pode mudar.

3 comentários:

Bru disse...

As penas de passáros caem..caem fácil..mas renovam-se. E nada é feito com elas, talvez as vejamos por aí, no ar. Voando. Mas elas caem pq estão sendo expelidas? ou pq os passáros não conseguem controlar?

Brunna Jonhsson disse...

AAhhh esqueci..gostei do seu blog...

Caio Cezar. disse...

Isaaaa!! =D