Tanta bagunça nos meus arquivos que já não lembro mais quando disse e como disse. Se disse. Confusão de sensações, confusão de línguas, não lembro mais quais os parâmetros que escolhi para certo e errado.
Não consigo ser essa pessoa que padroniza, que constantiza, que segue em linha reta, vou e volto no mesmo passo várias vezes sem saber onde vai dar, sabendo.
Não deveria ser assim, sempre soube, devo gostar da sensação de erro.
E não vou parar. Até a hora que não der mais, vai continuar assim. Até que o super herói venha e conte como deve ser feito, passo por passo, mesmo que cego. Enquanto isso, vou continuar com o meu ritual, essa dança sem adjetivo, uma invocação para não sei o quê, não quero saber.
Sei de tudo o que ele vai falar, o super herói. Sei como ele é e quando vai chegar. E finjo não saber, para ter a perdição.
As flores vão se acabando, e duram mais quando estão secas. Só não duram para sempre, porque nada dura.
Enquanto isso, vou deixar crescer, para todo mundo ver, para todo mundo ter algo para se horrorizar. Para falar da tragédia, que é o que eles gostam.
2 comentários:
e como deveria ser? eu posto quando estou bebado.
oi, meu nome é isa. eu cutuco, pois sou sado-masoquista.
Postar um comentário