Viva o prisma pintado no céu!
Viva o óculos quebrado na cara!
O caos está lançado ao chão.
Somos escravos de nossos anseios,
As mulheres mantém a mão junto ao seio,
Enquanto os homens pintam portões.
As cores tangenciam a morte,
A desgraça fica sob holofotes,
Estamos todos na mesma prisão.
Nosso suor cada vez mais mundano,
Coloca tudo debaixo dos panos
E deixa os restos jogados aos cães.
Será que fiquei louco de repente?
Alucinei, delirei e dancei?
Ouvindo o grito abafado dos homens percebo que não.
Será que não há como vencer?
Estilizar, reclamar o poder?
Ouvindo os tiros da linha de frente percebo que não.
Viva o canário que ganhou cinco prêmios!
Viva o suco de lantejoulas!
Nossas bocas cansadas já não dizem não.
O dia nublado é o alento dos fracos,
A chuva separa e agrupa os fatos,
As freiras povoam os pequenos galpões.
Bancos de praças são pintados de verde,
Os aposentados se deitam nas redes,
Todos choramos sem que haja razão.
Uma morena sorri lentamente
E eu meio sem jeito com meu jeito pra frente,
Esqueço dos calos do meu coração!!!
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