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domingo, 29 de janeiro de 2012

Biological

Caminhavam sem pressa pelo Jardim. Sábado abafado, atmosfera abafada. Ela se distraía com as plantas, as raizes, os detalhes dos troncos das árvores, as cores de um inseto com vida curta. Ele, somente ele próprio sabe sobre o que pensava. Mirando suas duras expressões só sabíamos que não estava ali, estava ali de corpo, mas logo víamos que viajava por suas próprias galáxias, seus próprios planetas infindáveis de questionamento e de falta de paz.
Caminhavam em silêncio. Quem visse de longe, logo acharia bonito. Quem visse de dentro, veria solidão conjunta.

-É um jogo pra você, né?
-Oi?!
-Tudo isso, é um jogo pra você. É por isso que você não se importa tanto. Como se tudo dependesse da sorte. Um ganhador, o resto, Game Over. Mas isso é vida. Game Over não é um simples "Ok, agora vamos assistir um filme, esse jogo era chato mesmo."
- Não penso assim e você sabe que eu não penso assim. Só não gosto de sofrer, como qualquer outra pessoa, e me desprendo fácil, pra não ter problemas. Você deveria relaxar um pouco.
-Eu estou relaxado.
-Queria mesmo que tudo fosse um jogo. Que deixar o jogo pela metade não tivesse tantas consequencias. Mas largar o jogo no meio é motivo para ser um daqueles que "não sabem perder". Bom, até que poderíamos então encarar as coisas como um jogo, com a condição de que no fim, não houvesse ganhadores nem perdedores.
-Então, é isso que você pensa da vida?
-...Acho que é isso, sim.

Sorriram. Ele olhava para as copas das árvores, agora que estavam deitados em um canto, devo dizer, delicioso do Jardim. Se distraía com a luz do sol penetrando através de cada folha das àrvores, chegando ao chão com força. O céu, azul e sem nuvens. Ela, também olhava fixo para a copa das árvores, mas um olhar perdido, de quem está em outro planeta.

domingo, 3 de abril de 2011

E então?

Têm momentos que eu queria guardar pra sempre, têm outros que eu não queria que nunca tivessem acontecido. Têm pessoas que transitam, outras que ficam, independentemente da tempestade. Têm apegos e desapegos acontecendo o tempo todo, vários encontros, vários desencontros. Têm coisa que muda, têm outras que não tem jeito. Têm momentos de controle, têm muitos de descontrole. Tem preguiça e tem ansiedade. Tem festa e tem descanso. Tem guerra e tem paz.

Tem de tudo gente! Como é que a gente não se acostumou com a idéia ainda?!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Confissão Imáginária

Com movimentos lentos, sentou-se ao lado do telefone e o pegou sem pressa alguma. Discou os numeros, delicadamente.

-Alô.

-Oi.

-Ah, você! Oi.

-Como é que tá por aí?

- Tranquilo. Mesmo de sempre. Nada de novo.

-Sei.

-E aí?

-Bem. (...) Eu estou bem feliz, sabe? De verdade. Pareço até uma criança boba que se alegra com qualquer careta. Andei pensando um bocado sobre essa felicidade que me pegou de jeito. Ela tem muitos motivos, viu.

-Ah, bom saber então! Eu não tenho motivo pra estar feliz não. Só no 'keep walking' aqui.

-É, né. Foi por isso que te liguei. Será que você consegue me ouvir e ver se eu estou exageradamente feliz, ou se é felicidade mesmo?

-Manda bala.

-Tá tudo uma maravilha lá no trampo. Cada dia tem uma notícia melhor, a coisa tá realmente indo pra frente, sabe? A gente é bom no que faz, a repercursão é boa.

-Hum.

- Tô super bem com o pessoal. A gente criou um companherismo que é novidade para mim. A gente aceita os defeitos uns dos outros, porque aconteceu com a gente também. Parece que tá todo mundo aceitando que é humano por aqui, precisa ver. Esses dias a gente chegou eram umas quatro da manhã aqui em casa. Rolou maior conversa bacana. Não quero esquecer essa conversa.

-Pô, que bom.

-Eu conheci um cara muito legal. Parece até que é de mentira, sabe? Tinha até esquecido como é bom acordar com mensagens de bom dia. Faz realmente o dia ser bom. E foi tudo muito rápido, é intenso do jeito que eu gosto. Bom, vocês vão se conhecer, aí você vai ver.

-Certo, só marcar.

-Esse lugar novo, é fantástico. Como o ambiente muda o humor, cara. Tem que ver como é gostoso aqui. Tá sem defeito algum. Não vejo nadinha errado.

-Good vibration total, hein?!

-Não é? Fico até sem saber como reagir. Fico meio histérica.

-Ah mas cê sabe o que é né? É aquela coisa que acontece. Tipo um alinhamento, manja? As coisas se alinharam pra ti. E toda essa coisa de energia. Coisa boa atrai coisa boa. E atração rola nas coisas pequenas, não é aquela coisa babaca de ficar escrevendo um pedido trinta mil vezes num caderninho de wish list. E querer e correr atrás. Você é boa nisso.
-Sério que é isso que você pensa? É isso que eu penso também. É engraçado né. Felicidade tem mania de parecer fake. Aquela coisa de ser bom de mais pra ser verdade.

-É plenitude.

-Será que dura?

-Ah, dura sim.

-Vamos ver, né. Pô, tava até pensando em comprar um peixe.

-Por quê?

-Sei lá, sempre quis ter um peixe. Dois, na verdade.

-Peixes são tão distantes. Não entendo peixe como pet.

-Ah, sabe o que mais? Tô conseguindo ler e estudar de novo. Só coisa boa, bicho.

-É a harmonia.

-Os hippies estavam certos.

-Os hippies? Certos em quê?

-Essa coisa de paz. Estou em paz.

-Ah, não é? Cê tá me contagiando, viu.

-Tá fazendo o que?

-Tô vendo um filme. Um do Woody Allen. O cara me fascina cada vez mais, um dia vou escrever diálogos como ele. E não vai demorar.

-Vamos beber uma cerveja? Termina de ver o filme aí enquanto eu me arrumo. Te encontro aí na sua casa e a gente vê onde a gente pode ir. Fiz a maior confissão agora, quero saber um pouco da tua vida também.

-Vamos. Não tenho muita coisa pra contar não, mas a gente joga conversa fora, sim.

-Fechou. Até daqui a pouco então.

-Até.

Esperou ele desligar. Ouviu o tuu-tuu do telefone, levantou, aumentou o som e se trocou, sentindo cada pedaço de tecido deslizar, a brisa leve que corria pelas janelas atravessando o corpo, muita luz em todos os lados.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Espiral?

E eu tenho esse pensamento que de tão macabro e tão horroroso eu não consigo compartilhar com ninguém. No primeiro dia que ele surgiu, eu pensei: ''Nossa, faz sentido!''
Agora já se tornou o sentido. Tão perigoso.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Sobre a intensidade das coisas

E, vez ou outra, olho para as pessoas que me acompanham no bar, nos fins de semana, semana cheia e atarefada, e percebo que aquelas pessoas carregam uma intensidade imensa, dá pra enxergar vida saindo da veia de cada um deles, palavras e palavras atropeladas umas pelas outras, copos e cigarros infinitos, até não poder mais. Pessoas essas que ambiciam nada mais e nada menos que viver e viver e viver. É aquela velha história do Carpe Diem.
Lembrei, neste último fim de semana, com tantos apaixonados por cinema, que uma vez comentei com uma amiga que a gente tem que ver os filmes sim, ver muitos sempre, mas viver o máximo e mais intensamente que for possível e que não for também, pra poder ter história para colocar nos nossos. Não que a vida só esteja o bar, não! É que é lá que nossas vidas se reunem para estar juntas e soltar o verbo e poder falar o que bem lhe entender, com pessoas que te entende bem.
E foi nesse cenário que esboçei um sorriso de canto de boca, invísível para os ali presentes, e registro aqui o momento, para lembrar posteriormente que sim, a vida flui decentemente por nossas veias,carne, órgãos e a talvez alma.

domingo, 26 de setembro de 2010

Nossos corpos falam em trezentas línguas diferentes o que nunca vamos conseguir falar em português claro.

domingo, 12 de setembro de 2010


As noites eram quentes e não havia vento algum. As estrelas se esforçavam para brilhar, a lua, sorria. Mesmo assim, a tempestade acontecia.
Em uma dessas noites, e depois de muito tempo, Abelhinha decidiu fazer uma visita surpresa à Flor, ela sempre gostou das surpresas dele. Eles não se viam há tempos, ele sabia que ela gostaria de uma visita. Nesse dia eles sorriram, e não perceberam que as folhas nasciam uma por uma, calmamente. ‘É bom te ver de novo, Flor.’ ‘Eu não gosto, você mexe com coisas que já foram deixadas de lado’ ‘ Eu sei que errei, eu não queria que o fim fosse assim’ ‘ Nós sempre erramos muito mesmo’.
Ela fitava os sorrisos no canto de seu rosto e não conseguia esconder. Ela entendia perfeitamente, ele sabia que estava fazendo a coisa certa.
Nunca mais viajaram, nunca mais foram à museus, nem ao cinema. Flor não suportava os lugares por onde haviam passado, eram todos carregados de lembranças boas que ela desejou que não tivessem acontecido. Ele tinha aprendido a deixar de ser.  ‘nós podíamos mudar e preferimos deixar como estava, agora estamos aqui, vítimas dos nossos erros, sem saber como se encarar.’ Ele não gostava de quando ela não tinha esperança, ela não gostava de quando ele deixava ela de canto.
Eles se esqueceram, e continuaram afastados. Tantas flores morreram, muitas outras nasceram, eram verdes e vermelhas e roxas, e a luz mudava conforme os dias iam passando. Existiam outros lugares inexplorados, ela se lembrou um dia, e resolveu procura-lo.
‘Vamos, descobri um parque novo, lá as flores nunca morrem’ ‘Você é o tipo de garota que se encaixa no meu mundo. Eu te daria tudo, tudo, se você quisesse coisas.’
O inverno era quente, pouca coisa fazia sentido nesse época do ano. Foram à novos lugares, conheceram uma sala cheia de melodias musicais, lá algumas rimam, algumas ressoam,a maioria delas são mecanismos. Ele inseguro mas cheio de expectativa decidiu fazer o convite:
“Vamos para outra sala
E as faremos funcionar”.
Ninguém entendia como eles entendiam. Eles não sabiam o que fazer mais, sempre souberam tão bem o que ia acontecer, e agora não sabiam, sentados na grama, vendo ela crescer.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Tomo 5

É terno, é cheio de esperança,é novo, é com fundo de "You really got a hold on me". Sei o que é, sei como vai terminar, não dá medo nenhum... delicioso!
Sentir o cheiro do ar depois da chuva, sensação impagável. Congela tudo, não quero que acabe.
Acabaram as explosões, e existe um equílibrio entre os atos. Não há exagero, não há insegurança. Mas há aquele comichão, aquela ansiedade boa.
Cinco é um número adorável!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sobre momento ou Diálogo Imaginário

Questionou a cara de paisagem.
-Que está pensando?
-Adivinha só?! Estou lembrando, como sempre.
-Assim imaginei.
-Sinto um pequeno conforto em lembrar. As lembranças a gente só pondera, não muda. O desconforto do presente não existe no que acabou.
-Compreendo. Mas pense um pouco mais, este momento está sendo perdido.
Olhos confusos.
- Acorda. Não perca esse momento. É preciso acabar com essa tristeza.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O que machuca mais é o desperdício.

sábado, 7 de agosto de 2010

Momento Hawaí

A diferença é o que temos em comum.

...


Nós dois temos os mesmo defeitos
Sabemos tudo a nosso respeito
Somos suspeitos de um crime perfeito
Mas crimes perfeitos não deixam suspeitos.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Sobre limites

“I push her to the limits, to see if she’ll break”

Sendo a pessoa nostálgica que sou, a idéia de limite sempre me remete à uma época onde achei que podia tudo, que nada era impossível, só me esquecendo que esse tudo é irreversível; foi quando vi meu limite, me vi despedaçada diante das minhas próprias atitudes, e quanta burrice.
É bem confortável essa coisa de acreditar que se pode tudo. De que toda idéia é mutável e que todos os conceitos podem ser quebrados, talvez, para um estilo de vida mais moderno, por assim dizer. Ou por um puro ato de egoísmo onde atravessar limites e pisar em terrenos não seguros serve de desculpa para cagar em um monte de coisa que se leva anos para construir.
Reconhecer limites é questão de amadurecimento. Pensei no tempo perdido e nos corações rotos, por uma experiência boba, mas necessária.
Todo mundo chega lá uma hora, se já não chegou. Depois dos destroços, poder olhar pra toda aquela parede quebrada e tentar dali, reconstruir um outro muro, talvez diferente, se possível mais forte.
Essa história boba de não se arrepender de nada é balela. Me arrependo de um montão de coisas, de ter exagerado quando sabia que era exagero, não é um martírio, é só um “se pudesse, faria diferente, sim senhor”, e sei sim que não seria essa pessoa que sou agora, te respondo que seria uma pessoa melhor.
É um farol vermelho, que você escolhe sim, e tudo depende da sua paixão por riscos e da sua capacidade de reflexão da sua necessidade de ultrapassar a linha ou não.
Mas se tal local existe, se foi delimitado uma placa no fim do mundo, com os dizeres “Fim do mundo”, tem de haver um porquê, pense sobre.
O mundo tem um motivo pra ser redondo.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sobre o pouco que sobrou

Estes posts de caráter pessoal me irritam, mas é o que sobrou de mim.
Número um. Sabe, este tudo de triângulos, quadrados, polígonos, tanto-faz-quantos-lados amorosos?! Quem me conhece um pouquinho bem sabe do que eu falo. Eu vivo dentro dessas bizarrices, e não, não sou especial, ao que vejo, todo mundo passa por uma situação dessas vez outra. Mas que chatice! As coisas podiam ser bonitinhas como são nos desenhos da Disney, tenho dito.
Número dois. Minha terrível incapacidade de fluência. Eu só sinto fluencia com o tempo, é como uma língua estrangeira mesmo. Então, se você me conhece há três meses, não espere que eu te trate como se nos conhecessemos há três anos.
Número três. As músicas me dominam, mandam em mim mesmo, tal ato gera consequências absurdas, tão perigoso. Então, perdão aos maltratados. Eu oscilo numa frequencia de quatro minutos, conforme a música do momento, é desesperador.
Número quatro. Penso de mais em vocês, muito mais do que vocês sabem, muito mais do que imaginam. Amo-os incondicionalmente, e vocês precisam saber só isso.
Número cinco, o castelo animado me disse: O coração inconstante é a única constante nesse mundo.

E fico por isso mesmo.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Junho, vinte e nove - Na padaria mais uma vez.

Ela tinha uma estatura média, cabelos amarelados, bagunçados, nem ondulados, nem lisos. Uma mistura de roupas de lã com tênis-de-última-geração, e, o principal, uma cara de confusão, in-con-fun-dí-vel. Observava tristemente um pedaço de torta de frango, não sei se o comia ou se só o tinha ali para disfarce. Pois fome, parecia não ter. Olhava do relógio na parede para o celular,do celular para a TV, e da TV para os funcionários, zanzando de um lado para o outro, comentando o futebol quando se cruzavam na copa.


Eu sei bem o que acontecia com aquele pedaço de coração aflito. A pobrezinha estava na espera, conheço bem este tipo. Era tomada por angustia, desespero, cerrava os dentes, arranhava o garfo no prato, batia o pé no chão.

Minha vontade era me levantar desta mesa confortável, deixar meu café frio de lado, e contar para ela: que isso não vai levar ela a nenhum lugar, que ela tem que tirar esse peso das costas, antes que desabe tudo sob o seu corpo frágil, que a aflição é para os corações dos fracos, os corações fortes não se permitem tal ousadia. Que antes, quando me permiti ser tomado por tais gasturas, quase me perdi, nessa tentativa diária de se encontrar. Contaria para ela que a vida é mesmo feita de desencontros, que quem sabe, viram encontros, que muita coisa se perde nas traduções.

Que o melhor é esquecer. Fingir pra si mesmo que tal cólera não existe, e fingir tanto e tão bem, até o ponto onde seja de verdade. Onde o fingimento vira realidade, e o esquecimento vai ter vez, o brilho eterno de uma mente sem lembranças é uma pequena benção, um presente que se tira do resultado de tanta expectativa.

Pois bem, levantei-me e fui em direção ao caixa. Paguei meu café e abandonei ali aquela alma perturbada, que eu tanto conhecia. Talvez covardia, não sei. Talvez a conformação de que ninguém pode fazer nada por ninguém, é cada um por si, não adiantam os conselhos para os que não querem ouvir, cada um precisa da sua experiência.

Penso que deveria ter ido para que ela soubesse que não está sozinha. Que neste mundo louco, todo mundo ora beira o abismo, ora salta dele com um paraquedas. Tenho a esperança tristonha de que ela não se acabe ali, naquela torta deprimente, naquela tarde morna. Sorrio, e abandono aquela padaria cinzenta, deixando um pedaço de mim para ela, talvez o número do telefone, para que me ligasse se sentisse tal vontade.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

É,

Eu nunca mais tomei leite com mel.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Tomo #3

Virá, assim que eu conseguir um pouco mais que vinte minutos para o Blog.

terça-feira, 9 de março de 2010

Vulnéravel

Eu era tanta coisa.
E sobrou tão pouco. Sobrou tanto pouco, pouco saliente,pouco transbordando. E de tanto transbordar, de tudo, quase que não sobrou nada.

Talvez uma mémoria em um momento de fraqueza, talvez um reconhecimento inválido, uma esperança ansiosa, mas morta.
Tem vezes que a gente prefere o excesso, escolhe a sobra. E descobre no final, quando ele chega, que transbordar foi um erro, foi um suícidio. Foi besteira, foi em vão.

E a música ambiente, na padaria, que você nunca ouviu te faz lembrar de coisas que nunca existiram, e é claro, dói.
"Maybe I didn't treat you
Quite as good as I should have
Maybe I didn't love you
Quite as often as I could have
Little things I should have said and done
I just never took the time"

A dor do que nunca existiu é a que mais deixa feridas. Mas as distrações rumo ao esquecimento estão vindo, e caso você não as interrompa (e este espaço para você está tão aberto, está gritando o seu nome e implorando de joelhos para que você mude isso, um pouco só de atitude) assim vai ser. E, se assim que quer, assim será.

Eu vou, pra não voltar.


"I have a photograph
Preserve your memories, they're all that's left you"

sábado, 20 de fevereiro de 2010

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH!!!!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Goodbye cruel word...

I'm leaving you today
Goodbye
Goodbye
Goodbye
Goodbye all you people
There's nothing you can say
To make me change
My mind
Goodbye.


(Só para eu não esquecer)