domingo, 4 de julho de 2010
Doze horas
domingo, 14 de fevereiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Sentimentalismo Barato
Eu acordo. Não, eu desperto. Devagar, vem a percepção: em casa, dormi com a janela aberta, o tempo está nublado. Não deve ser oito horas ainda. Do meu lado, ele me abraça e o faz dormindo. Gosto seco na boca, um pouco de tontura. Lençóis sob as pernas.
E vem de uma vez:
Eu não agüento mais viver de lembranças.
Idealizações, pra quê? Quando se parece ser suficiente o que se tem! Focar na beleza que já existe, e não na que pode ser ou poderia ter sido. Mudar o ‘Eu lembro...’ para “eu vou’ , por que não?
E chega de sentimentalismo barato. Metade das palavras saem vazias, saem à toa. Não precisa ser assim, não precisa mesmo. Tem tempo ainda, as coisas vão mudar, vão ser como tem que ser sem ninguém precisar ficar idealizando nada.
Levantar é difícil. Beber água ou escovar os dentes primeiro? Não dá para abrir mais os olhos. Talvez dormir mais um pouco. Vamos lá, vamos esquecer tudo e começar do começo, agora.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Keeping it trying with my friends (by with a little help from my friends)
Mas vale pra todo mundo.
Sabe, minha imaginação é um pouco exagerada. E em certos momentos do meu dia eu dou um pausa e penso: ‘por que desse jeito?’ – e surge milhões de respostas, das mais absurdas possíveis.
Tenho uma porção de pessoas guardadas dentro de mim, dentro de um saquinho vermelho (coração - Socorro). São pessoas das mais diferentes possíveis, de safras diferentes. Todas elas estão ali guardadas, pegando poeira, enquanto me preocupo em caçar pessoas novas para colocar lá dentro (rede de borboleta).
Não, não tem que ser assim.
Tem que ser muito diferente aliás. O quanto já perdi de tempo gostando de quem não gosta de mim, o quanto já me machuquei vendo o que não queria ver, o tanto que doeu, então... e não valeu a dor que foi o abandono de quem já existe.
E é nessa parte que fica a minha mega desculpa para um montão de gente. Um montão mesmo,que sinto muitas saudades, porque escolhi assim. Vou estampar bem grande pra não esquecer: “cuidar de quem sabe cuidar de mim!” – e deixar a conveniência de lado.
E esquecer o egoísmo porco. O egoísmo que não vale um centavo. O egoísmo-trator que passa em cima de flores adoráveis pra semear novos jardins. E assim, nada cresce.
As vezes é por medo. As vezes é por desilusão. Mas as pessoas que realmente valem realmente a pena, a gente encara como fase passageira, e espera passar.
É isso aí, vou voltar a fazer meus cartões coloridos, vou visitar pessoas antigas, e levar as coisas de uma maneira mais tranqüila, sem ter que esperar nada de ninguém.
E espera machuca. E falta causa morte de esperança.
