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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Bandolins

Acendo um cigarro, coloco Bandolins para tocar em looping. Um pequeno ritual. É segunda-feira. O peito dói por êne motivos, depois dos quatro dias chamados de santos e tantas mas tantas aprendizagens, me tirados assim, por ser segunda-feira. Têm tanta informação para ser processada. Como é bonito a entrega.
Deixar levar, deixar viver, deixar acontecer. Deixar que seja bom, deixar que seja ruim. Deixar ser como será.
O cérebro há de avançar e ser mais fiel ao seu dono. Depender das lembranças e do bom julgamento, depender da razão, depender das emoções, é com C de Cinema, C de Culhões e de Coração e de Cabeça que se caminha. Conserva o que há de construtivo.
Não gosto de nada que tem fim. Quero assinar contrato de eterno (como o som daquela àgua correndo) com tudo que seja intenso. Seja os sorrisos desses meninos e a felicidade do botequim. Vamos fechar os olhos e mandar ver, vamos pisotear nossos julgamentos quase sempre errados e vamos.
Vamos que o mundo não deixa de surpreender, mesmo que a solidão seja palpável e real, vamos acreditar que somos juntos e que ainda temos muitos mundos para descobrir.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A toca é logo ali.

Aqueles velhos contos de fada. A gente sabe o que é errado, nós sabemos que logo ali, algo que não é bom existe e vai fazer mal. Dentro daquela toca há coisas que talvez eu não deseje saber. Mas ops, acontece que quando se tem o impulso de olhar um pouco mais por cima, acaba-se caindo dentro.

sábado, 23 de outubro de 2010

Oi. Eu tentei te ligar, mas você não atendeu. É que eu preciso falar agora, sabe. Falar sem rodeios, sinceramente, como eu só converso com você. Mas você não me atende. Eu estou pensando sobre aquele professor. É tão chocante, não acha?! Ah, não me venha com ironias. Já não suporto mais ironias, elas já não são engraçadas. Não sei... só queria dizer que está tudo bem mesmo, não tenho grandes eventos além dos meus grandes eventos, pequenas sincronias aqui e ali, nada de cair pra trás, nada como a história desse professor. EU estava ouvindo Mutantes hoje, lembrei de você, por isso quis te ligar. Queria conversar com você sobre os Mutantes de novo. Conversar sobre qualquer coisa, conversar. Sinceramente, sem rodeios. Ninguém é sincero, nunca. Nós também não somos sinceros. Acho que só me sinto à vontade com você. Um pouco, nem tanto, as vezes você é arrogante. Deve ser coisa de homem. Mas me conta, como anda da sua vida. Desponta aquele teu tom de voz e olha pro horizonte pra contar que está tudo na mesma. Que o tempo passa, mas nada muda. Têm um quê de poético nesse seu jeito de contar sobre sua vida, eu gosto. Gosto quando as pessoas confiam em mim e me contam seus segredos. Principalmente quando eles parecem ser só pra mim, principalmente quando você quer falar, e não eu ter que perguntar. Conta da sua mãe. Sua avó. Conta dos seus planos pro futuro, conta alguma teoria nova sobre a vida. E a solidão, na mesma? A minha não mudou, não. Nada muda. Só os nossos corpos estão envelhecendo, me parece que você engordou. Olhei numa foto. Eu assisti um filme esses dias, e ele era um daqueles filmes muito bons, que me faz abandonar a técnica e esquecer tudo, sabe? Eu até tive vontade de chorar, mas, bom, você sabe como eu sou. Mas assista esse filme. Lembra daquela teoria que a gente falava, de que só existem vinte pessoas no mundo, o resto é coadjuvante? Voltei a pensar nela, uns casos que te conto com mais detalhes depois. Hahaha, o amor? Poxa, porque você não me atende? Não tenho tempo pra amor. Minha mãe me chamou de surda, de apressada. Disse algum provérbio com bois e cavalos, mas não prestei tanta atenção. Você não me entende?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Tomo 5

É terno, é cheio de esperança,é novo, é com fundo de "You really got a hold on me". Sei o que é, sei como vai terminar, não dá medo nenhum... delicioso!
Sentir o cheiro do ar depois da chuva, sensação impagável. Congela tudo, não quero que acabe.
Acabaram as explosões, e existe um equílibrio entre os atos. Não há exagero, não há insegurança. Mas há aquele comichão, aquela ansiedade boa.
Cinco é um número adorável!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Um pouco mais de razão pra quebrar mais alguns corações.

sábado, 7 de agosto de 2010

Momento Hawaí

A diferença é o que temos em comum.

...


Nós dois temos os mesmo defeitos
Sabemos tudo a nosso respeito
Somos suspeitos de um crime perfeito
Mas crimes perfeitos não deixam suspeitos.

domingo, 1 de agosto de 2010

What have we found?
The same old fears
-Sabe do que eu tenho medo?
-Hum?!
-...
-oi?
-...
 

 ...
 


-Eu te contei um monte de coisa, me sinto vulnerável.O que você pensa?
-Eu tenho o mesmo medo.

domingo, 4 de julho de 2010

Doze horas



(pensei que este dia não podia passar em branco. Sendo a pessoa prática que eu tento ser e vendo tudo friamente, nada de mais, mas bom... eu não sou assim, né? Então, vamos à mais uma visão deturpada de um dia de domingo: )

Que delícia é acordar depois de dormir três horas, depois de ter dormido mal a semana inteira. Que delícia é acordar com um amigo para falar bom dia, comentar sobre o dia anterior, trocar uns comentários sobre nosso futuro dia. Pois bem, fiz um almoço desses bem mamãe, diga-se de passagem que adoro ter tempo para cozinhar, encaro como arte também, picar cebolas, medir o tempero... não é para qualquer um!
E bom, vamos nos arrumar, logo teremos visitas. Me arrumar também é uma arte. Antes não era, mas depois que minha mãe me bombardeou com a crise dela de “minha filha não tem roupas”, ficou bem difícil, um paradoxo que enfrento todos os dias. Pois bem, mal terminei de me vestir, estou ainda colocando os tênis quando chega o amigo distante. Saímos para conversar e tomar uma cerveja logo ali, aqui perto não dá, as pessoas achariam estranho nos ver juntos, vamos para um lugar menos óbvio. Vamos conversar, fala sobre nada, falar sobre músicas que é o meu assunto preferido contigo, vamos ser mais diretos.
            Adoro ser direta.
Logo que me despedi do amigo distante, liguei para a amiga distante, e passamos uma hora inteira dando risada e falando besteiras, como se só estivéssemos dois fins de semana sem botar o assunto em dia. Estas coisas me fazem sentir que é de verdade.
E assim que desligo com ela, meu celular toca, oba, vamos ao teatro, vamos ver o pessoal do trabalho.
Mais uma vez aquele processo de me vestir, e assim que termino, alguém estaciona do lado de fora de casa, mais uma assombração, perdoe por te chamar assim, mas foi algo assim. Tal assombração fica comigo por uns quinze minutos, e foi uma avalanche, uma porção de tapas na cara, vomitou várias verdades e se foi. Era para eu ter te encontrado depois do teatro, mas me perdoe, não deu.
E eis que chego no teatro atrasada. A peça já havia acontecido, mas o que valeu foi a intenção. Olhei para a cara do professor adorado, e ele não pensou duas vezes: agora a gente vai beber em casa! Adoro este sujeito, prático e direto!
E lá fomos nós, conversamos sobre as bizarrices que nos envolvem, fizemos planos para o futuro, bebemos um vinho e comi sua deliciosa torta, descobri mais dois que adoram pizza de atum, e me deixou feliz.
Vou para casa, antes que não tenha mais ônibus, e quando sento no ônibus, vem aquela pequena avalanche de pensamentos...: Mas que dia!
Sentei aqui na cadeira do computador, peguei um cigarro e pensei: Não foi um dia qualquer, foi um daqueles dias que merecem ser lembrados. Pessoas que amo envolvidas, numa oportunidade única, em um dia só. Como já diz um filme, poucos serão os dias que vamos nos lembrar. A maioria são dias rotineiros, que acabam, e ficam por isso mesmo. Mas hoje, hoje eu quero levar comigo para sempre, sempre poder sentar numa cadeira confortável, fumar um cigarro e pensar...: Que dia!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Maio, vigésimo sétimo

#1: Tomei café da manhã e assisti desenhos animados, como uma criança ( eu acordei cedo).

#2: O último capítulo daquela série, é, eu gosto.

#3: Dia agradável no trabalho. Um aluno pintou o cabelo de verde para imitar este novo mascote da Copa, o outro pintou o nariz de vermelho para falar do da Copa de 98. Depois um bocado de blablablá com o novo teacher, e mais alguns trabalhos legais à noite.

#4: Eu perdi minha chave. Cheguei em casa e não conseguia achá-la. Fiz o velho esquema de ''entrar em casa sem chave'', mas depois não conseguia fechar o portão da garagem. Me joguei em cima do portão e ele não foi. Aí resolvi o problema com uma garrafa de óleo. Foi um alívio interessante. Pensei: ''Isa-Kayo, making shit and fixing it since 1990'' e me senti o máximo.

#5:''Arrumei'' o quarto.

E bom, #6: "Eu escrevo e te conto o que eu vi
e me mostro de lá pra você
guarde um sonho bom pra mim"

segunda-feira, 29 de março de 2010

Foi e não exitou, como sempre. Agiu por impulso mesmo, o risco, o imperativo: Vai lá!
Por que não?
Uma pena que, apesar de ser assim desde sempre, continua sendo novidade para tantos.
Todos pasmando, incrédulos, como se fosse uma novidade inacreditável.
E mais uma vez, saiu imponente, inabalável, e a negação da verdade oscilando, de um rosto para o outro, rostos abobalhados.

Mas foi assim que foi, e vai continuar sendo enquanto ninguém impedir.
Talvez ninguém queira, talvez eles gostem dessa situação de se fingirem de inocentes.


[eu quis contar uma coisa, mas acho que não consegui .-. - de novo]

sábado, 20 de fevereiro de 2010

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH!!!!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Goodbye cruel word...

I'm leaving you today
Goodbye
Goodbye
Goodbye
Goodbye all you people
There's nothing you can say
To make me change
My mind
Goodbye.


(Só para eu não esquecer)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Down em mim - Cazuza

Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão
Eu ando tão down
Eu ando tão down

Outra vez vou te cantar, vou te gritar
Te rebocar do bar
E as paredes do meu quarto vão assistir comigo
À versão nova de uma velha história
E quando o sol vier socar minha cara
Com certeza você já foi embora
Eu ando tão down
Eu ando tão down

Outra vez vou te esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer
Da privada eu vou dar com a minha cara
De babaca pintada no espelho
E me lembrar, sorrindo, que o banheiro
É a igreja de todos os bêbados
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Down... down

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Vai ver, o acaso entregou alguém pra lhe dizer....

O que qualquer dirá
Parece que o amor chegou aí
Eu não estava lá, mas eu vi

Clareira no tempo
Cadeia das horas
Eu meço no vento
O passo de agora
E o próximo instante, eu sei, é quase lá
Peço não saber até você voltar

Se alguem numa curva me convidar...


Eu vou lá! ♪


domingo, 6 de dezembro de 2009

Alegria - Arnaldo Antunes



"Eu vou te dar alegria
Eu vou parar de chorar
Eu vou raiar o novo dia
Eu vou sair do fundo do mar
Eu vou sair da beira do abismo
E dançar e dançar e dançar
A tristeza é uma forma de egoísmo
Eu vou te dar eu vou te dar eu vou

Hoje tem goiabada
Hoje tem marmelada
Hoje tem palhaçada
O circo chegou

Hoje tem batucada
Hoje tem gargalhada
Riso e risada
Do meu amor"