E aí, quando já tinha desistido de tudo, assumido que o coração era fraco e cada batida era um soco, que não podia negar mais o que ela era realmente, que a dor da admissão daquele amor pobre, amor sujo, amor doentio, amor alcóolico e que fedia à cigarros, era mais amena do que a dor de estar sozinha, ele apareceu.
E de tão brusco, o susto fez com que perdesse a pose e desequilibrasse. Passou dias e dias tentando entender, então não era mais uma pobre coitada? Então, ainda havia esperança? E ficava de um lado pro outro tentando entender o que estava errado, as coisas não podiam dar certo para ela, não assim tão repentinamente, e depois de ter esperado tanto. E quando entendeu, sorriu. "Dessa vez, quem sabe..."
Há sempre um fiasco de esperança. Eis que começa a dança.
Foram dias loucos. Foi invadida de prazer gratuito por todos os lados, ela era amada, e por isso amava todos, e todos a amavam por ela amar a todos. Os dias eram tão quentes, conseguia sentir todos os dias o sol explodindo e explodindo e explodindo... explosões incessantes, avalanches por todos os lados, e aquela brisa tão leve... se jogou de cabeça e ria, quase em desespero, ria o tempo todo, ria te tudo, até as desgraças eram bonitas. Então era assim que era se apaixonar? Já havia esquecido, não tinha certeza se esse era o sentimento.
Ela queria agradecer. Não sabia como. Ficou tão recheada de gratidão, saturada de gratidão. Passou dias e dias ouvindo aquele mesmo som que ele cantou, de novo, de novo, de novo e de novo.
"O que me encanta é sua intensidade. Esbanjo e mergulho nela."
E crescia, crescia o tempo todo. Amava a invasão dele nela. Ela aprendeu a gostar do sorriso dele, das mãos dele, das mãos dela na dele, da voz, as costas, as pernas, as rugas. Gostava peculiarmente da risada estranha que ele dava quando não estava prestando atenção na conversa fiada dela. Ela falava tanto o tempo todo, não conseguia parar de falar, contou de todas as conquistas mesquinhas, as desgraças sem graça alguma, os livros, as músicas, as pessoas, as manias, as virtudes e os vícios. Queria que ele entrasse em todo o passado dela.
E bem no meio da dança, quando ela já sabia o gingado e os próximos passos, o ritmo mudou bruscamente. Completamente desnorteada, ela não soube o que fazer e estancou. Olhou e tentou entender, quem fez isso? O que aconteceu? Não era para ser assim, não era, não era! Ficou ali, parada, e esperou, coisa pouca, devia mesmo ser uma besteira, algum problema no aparelho, a música ia voltar ao normal em poucos segundos e a dança ia voltar. Esperou, esperou. Queria ela mesma ir lá e resolver tudo, mas não sabia como. Esperou. Algo mudou na atmosfera, o ar pesava de novo, a brisa se desfez. Esperou e esperou. De tanto esperar se cansou, e foi atrás, meteu a cara e procurou a resposta.
Caiu diretamente no chão, machucando a si mesma gravemente. Sangrou, ali, tudo que tinha pra sangrar. Gostava da sensação de vazio que ia tomando conta dela, era quase um alívio imediato, mas no meio desse deleite sentiu o coração pesando, e doendo de tão pesado, de tanta coisa que tinha ali guardado, preso.
E a única coisa que pensava era em como fazer para o ritmo voltar e ela poder continuar a dança.
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domingo, 13 de março de 2011
domingo, 5 de dezembro de 2010
Sobre a intensidade das coisas
E, vez ou outra, olho para as pessoas que me acompanham no bar, nos fins de semana, semana cheia e atarefada, e percebo que aquelas pessoas carregam uma intensidade imensa, dá pra enxergar vida saindo da veia de cada um deles, palavras e palavras atropeladas umas pelas outras, copos e cigarros infinitos, até não poder mais. Pessoas essas que ambiciam nada mais e nada menos que viver e viver e viver. É aquela velha história do Carpe Diem.
Lembrei, neste último fim de semana, com tantos apaixonados por cinema, que uma vez comentei com uma amiga que a gente tem que ver os filmes sim, ver muitos sempre, mas viver o máximo e mais intensamente que for possível e que não for também, pra poder ter história para colocar nos nossos. Não que a vida só esteja o bar, não! É que é lá que nossas vidas se reunem para estar juntas e soltar o verbo e poder falar o que bem lhe entender, com pessoas que te entende bem.
E foi nesse cenário que esboçei um sorriso de canto de boca, invísível para os ali presentes, e registro aqui o momento, para lembrar posteriormente que sim, a vida flui decentemente por nossas veias,carne, órgãos e a talvez alma.
Lembrei, neste último fim de semana, com tantos apaixonados por cinema, que uma vez comentei com uma amiga que a gente tem que ver os filmes sim, ver muitos sempre, mas viver o máximo e mais intensamente que for possível e que não for também, pra poder ter história para colocar nos nossos. Não que a vida só esteja o bar, não! É que é lá que nossas vidas se reunem para estar juntas e soltar o verbo e poder falar o que bem lhe entender, com pessoas que te entende bem.
E foi nesse cenário que esboçei um sorriso de canto de boca, invísível para os ali presentes, e registro aqui o momento, para lembrar posteriormente que sim, a vida flui decentemente por nossas veias,carne, órgãos e a talvez alma.
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domingo, 12 de setembro de 2010
As noites eram quentes e não havia vento algum. As estrelas se esforçavam para brilhar, a lua, sorria. Mesmo assim, a tempestade acontecia.
Em uma dessas noites, e depois de muito tempo, Abelhinha decidiu fazer uma visita surpresa à Flor, ela sempre gostou das surpresas dele. Eles não se viam há tempos, ele sabia que ela gostaria de uma visita. Nesse dia eles sorriram, e não perceberam que as folhas nasciam uma por uma, calmamente. ‘É bom te ver de novo, Flor.’ ‘Eu não gosto, você mexe com coisas que já foram deixadas de lado’ ‘ Eu sei que errei, eu não queria que o fim fosse assim’ ‘ Nós sempre erramos muito mesmo’.
Ela fitava os sorrisos no canto de seu rosto e não conseguia esconder. Ela entendia perfeitamente, ele sabia que estava fazendo a coisa certa.
Nunca mais viajaram, nunca mais foram à museus, nem ao cinema. Flor não suportava os lugares por onde haviam passado, eram todos carregados de lembranças boas que ela desejou que não tivessem acontecido. Ele tinha aprendido a deixar de ser. ‘nós podíamos mudar e preferimos deixar como estava, agora estamos aqui, vítimas dos nossos erros, sem saber como se encarar.’ Ele não gostava de quando ela não tinha esperança, ela não gostava de quando ele deixava ela de canto.
Eles se esqueceram, e continuaram afastados. Tantas flores morreram, muitas outras nasceram, eram verdes e vermelhas e roxas, e a luz mudava conforme os dias iam passando. Existiam outros lugares inexplorados, ela se lembrou um dia, e resolveu procura-lo.
‘Vamos, descobri um parque novo, lá as flores nunca morrem’ ‘Você é o tipo de garota que se encaixa no meu mundo. Eu te daria tudo, tudo, se você quisesse coisas.’
O inverno era quente, pouca coisa fazia sentido nesse época do ano. Foram à novos lugares, conheceram uma sala cheia de melodias musicais, lá algumas rimam, algumas ressoam,a maioria delas são mecanismos. Ele inseguro mas cheio de expectativa decidiu fazer o convite:
“Vamos para outra sala
E as faremos funcionar”.
Ninguém entendia como eles entendiam. Eles não sabiam o que fazer mais, sempre souberam tão bem o que ia acontecer, e agora não sabiam, sentados na grama, vendo ela crescer.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Sobre momento ou Diálogo Imaginário
Questionou a cara de paisagem.
-Que está pensando?
-Adivinha só?! Estou lembrando, como sempre.
-Assim imaginei.
-Sinto um pequeno conforto em lembrar. As lembranças a gente só pondera, não muda. O desconforto do presente não existe no que acabou.
-Compreendo. Mas pense um pouco mais, este momento está sendo perdido.
Olhos confusos.
- Acorda. Não perca esse momento. É preciso acabar com essa tristeza.
-Que está pensando?
-Adivinha só?! Estou lembrando, como sempre.
-Assim imaginei.
-Sinto um pequeno conforto em lembrar. As lembranças a gente só pondera, não muda. O desconforto do presente não existe no que acabou.
-Compreendo. Mas pense um pouco mais, este momento está sendo perdido.
Olhos confusos.
- Acorda. Não perca esse momento. É preciso acabar com essa tristeza.
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sábado, 21 de agosto de 2010
Sobre traição
No mundo de Mike Nichols, as pessoas não podem se revelar pra poder continuar vivendo no mundo de futilidades que, na minha cabeça, o mundo de Mike, o meu mundo, e este mundo geral é o mesmo, com diferenças mínimas e irrelevantes para o tópico deste post.
Como pessoas acredito que temos vontades, porque assim é, e assim cotinuará sendo, é o que mantém sua literatura e minha cinefilía, como já sabe. E dessas vontades, acredito que nada pode ser tão ruim como não respeitá-las. Não respeitar uma vontade do seu próprio ser nada mais é que desrepeito consigo mesmo. Julgá-las certas ou erradas já faz parte do mundo da futilidade, onde existe respeito ao próximo, e como respeitar à vontade de outra pessoa sem antes respeitar a sua?
Vejo que se todos respeitassem suas próprias vontades, sem se preocupar com manter as futilidades, talvez houvesse muito menos confusão, muito mais clareza nos atos e consequencias diários.
Não sei como, dentro da sua cabeça, ao se pegar num ato de entrega desses de desenlace com alguém que diz ser tão importante pra ti não houve esse pequeno clarão de consciência.
Entenda, não estou a julgar isso ou aquilo, já te disse uma vez que só argumento quando realmente vale à pena, quando quero ver alguém que gosto parar de ser babaca e crescer um pouco adiante. Nos demais casos, só lamento.
Eu consigo conversar na tua língua, sabe bem, tenho facilidade para essas coisas mais humanas, mas ainda acho que a sinceridade que lhe falta é um pecado. Não existe nada mais triste, nada mais pesaroso do que ver a sua traição contigo mesmo, em palavras rancorosas que não tem nenhuma outra intenção além de insultar. Pondero mesmo se não percebe que isso nada mais faz além de destruir cada vez mais.
Como pessoas acredito que temos vontades, porque assim é, e assim cotinuará sendo, é o que mantém sua literatura e minha cinefilía, como já sabe. E dessas vontades, acredito que nada pode ser tão ruim como não respeitá-las. Não respeitar uma vontade do seu próprio ser nada mais é que desrepeito consigo mesmo. Julgá-las certas ou erradas já faz parte do mundo da futilidade, onde existe respeito ao próximo, e como respeitar à vontade de outra pessoa sem antes respeitar a sua?
Vejo que se todos respeitassem suas próprias vontades, sem se preocupar com manter as futilidades, talvez houvesse muito menos confusão, muito mais clareza nos atos e consequencias diários.
Não sei como, dentro da sua cabeça, ao se pegar num ato de entrega desses de desenlace com alguém que diz ser tão importante pra ti não houve esse pequeno clarão de consciência.
Entenda, não estou a julgar isso ou aquilo, já te disse uma vez que só argumento quando realmente vale à pena, quando quero ver alguém que gosto parar de ser babaca e crescer um pouco adiante. Nos demais casos, só lamento.
Eu consigo conversar na tua língua, sabe bem, tenho facilidade para essas coisas mais humanas, mas ainda acho que a sinceridade que lhe falta é um pecado. Não existe nada mais triste, nada mais pesaroso do que ver a sua traição contigo mesmo, em palavras rancorosas que não tem nenhuma outra intenção além de insultar. Pondero mesmo se não percebe que isso nada mais faz além de destruir cada vez mais.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Sobre-Potência.
Sentada nas alturas da montanha de São Thomé, uns tempos atrás, pensava no potencial daquela imensidão. Um monte de nada, onde se encontra vida, zilhões de àrvores, zilhões de insetos. Eu, sobre a montanha, e dentro de mim o nada também cheio de vida. Poder correr por todos aqueles campos, explorar todas aquelas áreas, a grandeza que se sente, o poder está em todos os cantos, igual à todos.
Ambições à parte, poder sentir é o melhor de todos os sentimentos.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Sobre limites
“I push her to the limits, to see if she’ll break”
Sendo a pessoa nostálgica que sou, a idéia de limite sempre me remete à uma época onde achei que podia tudo, que nada era impossível, só me esquecendo que esse tudo é irreversível; foi quando vi meu limite, me vi despedaçada diante das minhas próprias atitudes, e quanta burrice.
É bem confortável essa coisa de acreditar que se pode tudo. De que toda idéia é mutável e que todos os conceitos podem ser quebrados, talvez, para um estilo de vida mais moderno, por assim dizer. Ou por um puro ato de egoísmo onde atravessar limites e pisar em terrenos não seguros serve de desculpa para cagar em um monte de coisa que se leva anos para construir.
Reconhecer limites é questão de amadurecimento. Pensei no tempo perdido e nos corações rotos, por uma experiência boba, mas necessária.
Todo mundo chega lá uma hora, se já não chegou. Depois dos destroços, poder olhar pra toda aquela parede quebrada e tentar dali, reconstruir um outro muro, talvez diferente, se possível mais forte.
Essa história boba de não se arrepender de nada é balela. Me arrependo de um montão de coisas, de ter exagerado quando sabia que era exagero, não é um martírio, é só um “se pudesse, faria diferente, sim senhor”, e sei sim que não seria essa pessoa que sou agora, te respondo que seria uma pessoa melhor.
É um farol vermelho, que você escolhe sim, e tudo depende da sua paixão por riscos e da sua capacidade de reflexão da sua necessidade de ultrapassar a linha ou não.
Mas se tal local existe, se foi delimitado uma placa no fim do mundo, com os dizeres “Fim do mundo”, tem de haver um porquê, pense sobre.
O mundo tem um motivo pra ser redondo.
Sendo a pessoa nostálgica que sou, a idéia de limite sempre me remete à uma época onde achei que podia tudo, que nada era impossível, só me esquecendo que esse tudo é irreversível; foi quando vi meu limite, me vi despedaçada diante das minhas próprias atitudes, e quanta burrice.
É bem confortável essa coisa de acreditar que se pode tudo. De que toda idéia é mutável e que todos os conceitos podem ser quebrados, talvez, para um estilo de vida mais moderno, por assim dizer. Ou por um puro ato de egoísmo onde atravessar limites e pisar em terrenos não seguros serve de desculpa para cagar em um monte de coisa que se leva anos para construir.
Reconhecer limites é questão de amadurecimento. Pensei no tempo perdido e nos corações rotos, por uma experiência boba, mas necessária.
Todo mundo chega lá uma hora, se já não chegou. Depois dos destroços, poder olhar pra toda aquela parede quebrada e tentar dali, reconstruir um outro muro, talvez diferente, se possível mais forte.
Essa história boba de não se arrepender de nada é balela. Me arrependo de um montão de coisas, de ter exagerado quando sabia que era exagero, não é um martírio, é só um “se pudesse, faria diferente, sim senhor”, e sei sim que não seria essa pessoa que sou agora, te respondo que seria uma pessoa melhor.
É um farol vermelho, que você escolhe sim, e tudo depende da sua paixão por riscos e da sua capacidade de reflexão da sua necessidade de ultrapassar a linha ou não.
Mas se tal local existe, se foi delimitado uma placa no fim do mundo, com os dizeres “Fim do mundo”, tem de haver um porquê, pense sobre.
O mundo tem um motivo pra ser redondo.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Sobre o pouco que sobrou
Estes posts de caráter pessoal me irritam, mas é o que sobrou de mim.
Número um. Sabe, este tudo de triângulos, quadrados, polígonos, tanto-faz-quantos-lados amorosos?! Quem me conhece um pouquinho bem sabe do que eu falo. Eu vivo dentro dessas bizarrices, e não, não sou especial, ao que vejo, todo mundo passa por uma situação dessas vez outra. Mas que chatice! As coisas podiam ser bonitinhas como são nos desenhos da Disney, tenho dito.
Número dois. Minha terrível incapacidade de fluência. Eu só sinto fluencia com o tempo, é como uma língua estrangeira mesmo. Então, se você me conhece há três meses, não espere que eu te trate como se nos conhecessemos há três anos.
Número três. As músicas me dominam, mandam em mim mesmo, tal ato gera consequências absurdas, tão perigoso. Então, perdão aos maltratados. Eu oscilo numa frequencia de quatro minutos, conforme a música do momento, é desesperador.
Número quatro. Penso de mais em vocês, muito mais do que vocês sabem, muito mais do que imaginam. Amo-os incondicionalmente, e vocês precisam saber só isso.
Número cinco, o castelo animado me disse: O coração inconstante é a única constante nesse mundo.
E fico por isso mesmo.
Número um. Sabe, este tudo de triângulos, quadrados, polígonos, tanto-faz-quantos-lados amorosos?! Quem me conhece um pouquinho bem sabe do que eu falo. Eu vivo dentro dessas bizarrices, e não, não sou especial, ao que vejo, todo mundo passa por uma situação dessas vez outra. Mas que chatice! As coisas podiam ser bonitinhas como são nos desenhos da Disney, tenho dito.
Número dois. Minha terrível incapacidade de fluência. Eu só sinto fluencia com o tempo, é como uma língua estrangeira mesmo. Então, se você me conhece há três meses, não espere que eu te trate como se nos conhecessemos há três anos.
Número três. As músicas me dominam, mandam em mim mesmo, tal ato gera consequências absurdas, tão perigoso. Então, perdão aos maltratados. Eu oscilo numa frequencia de quatro minutos, conforme a música do momento, é desesperador.
Número quatro. Penso de mais em vocês, muito mais do que vocês sabem, muito mais do que imaginam. Amo-os incondicionalmente, e vocês precisam saber só isso.
Número cinco, o castelo animado me disse: O coração inconstante é a única constante nesse mundo.
E fico por isso mesmo.
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Do dia,
o que vem da falta de inspiração,
sobre,
tomo 4
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