Mostrando postagens com marcador friends. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador friends. Mostrar todas as postagens

domingo, 5 de dezembro de 2010

Sobre a intensidade das coisas

E, vez ou outra, olho para as pessoas que me acompanham no bar, nos fins de semana, semana cheia e atarefada, e percebo que aquelas pessoas carregam uma intensidade imensa, dá pra enxergar vida saindo da veia de cada um deles, palavras e palavras atropeladas umas pelas outras, copos e cigarros infinitos, até não poder mais. Pessoas essas que ambiciam nada mais e nada menos que viver e viver e viver. É aquela velha história do Carpe Diem.
Lembrei, neste último fim de semana, com tantos apaixonados por cinema, que uma vez comentei com uma amiga que a gente tem que ver os filmes sim, ver muitos sempre, mas viver o máximo e mais intensamente que for possível e que não for também, pra poder ter história para colocar nos nossos. Não que a vida só esteja o bar, não! É que é lá que nossas vidas se reunem para estar juntas e soltar o verbo e poder falar o que bem lhe entender, com pessoas que te entende bem.
E foi nesse cenário que esboçei um sorriso de canto de boca, invísível para os ali presentes, e registro aqui o momento, para lembrar posteriormente que sim, a vida flui decentemente por nossas veias,carne, órgãos e a talvez alma.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Keeping it trying with my friends (by with a little help from my friends)

Este post está com 70% de influência de Jenny Tangerine, pedaço de pessoa que vale a pena conhecer^^. (gay)

Mas vale pra todo mundo.
Sabe, minha imaginação é um pouco exagerada. E em certos momentos do meu dia eu dou um pausa e penso: ‘por que desse jeito?’ – e surge milhões de respostas, das mais absurdas possíveis.
Tenho uma porção de pessoas guardadas dentro de mim, dentro de um saquinho vermelho (coração - Socorro). São pessoas das mais diferentes possíveis, de safras diferentes. Todas elas estão ali guardadas, pegando poeira, enquanto me preocupo em caçar pessoas novas para colocar lá dentro (rede de borboleta).
Não, não tem que ser assim.
Tem que ser muito diferente aliás. O quanto já perdi de tempo gostando de quem não gosta de mim, o quanto já me machuquei vendo o que não queria ver, o tanto que doeu, então... e não valeu a dor que foi o abandono de quem já existe.

E é nessa parte que fica a minha mega desculpa para um montão de gente. Um montão mesmo,que sinto muitas saudades, porque escolhi assim. Vou estampar bem grande pra não esquecer: “cuidar de quem sabe cuidar de mim!” – e deixar a conveniência de lado.

E esquecer o egoísmo porco. O egoísmo que não vale um centavo. O egoísmo-trator que passa em cima de flores adoráveis pra semear novos jardins. E assim, nada cresce.
As vezes é por medo. As vezes é por desilusão. Mas as pessoas que realmente valem realmente a pena, a gente encara como fase passageira, e espera passar.
É isso aí, vou voltar a fazer meus cartões coloridos, vou visitar pessoas antigas, e levar as coisas de uma maneira mais tranqüila, sem ter que esperar nada de ninguém.
E espera machuca. E falta causa morte de esperança.