Mostrando postagens com marcador genial. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador genial. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Confissão Imáginária
Com movimentos lentos, sentou-se ao lado do telefone e o pegou sem pressa alguma. Discou os numeros, delicadamente.
-Alô.
-Oi.
-Ah, você! Oi.
-Como é que tá por aí?
- Tranquilo. Mesmo de sempre. Nada de novo.
-Sei.
-E aí?
-Bem. (...) Eu estou bem feliz, sabe? De verdade. Pareço até uma criança boba que se alegra com qualquer careta. Andei pensando um bocado sobre essa felicidade que me pegou de jeito. Ela tem muitos motivos, viu.
-Ah, bom saber então! Eu não tenho motivo pra estar feliz não. Só no 'keep walking' aqui.
-É, né. Foi por isso que te liguei. Será que você consegue me ouvir e ver se eu estou exageradamente feliz, ou se é felicidade mesmo?
-Manda bala.
-Tá tudo uma maravilha lá no trampo. Cada dia tem uma notícia melhor, a coisa tá realmente indo pra frente, sabe? A gente é bom no que faz, a repercursão é boa.
-Hum.
- Tô super bem com o pessoal. A gente criou um companherismo que é novidade para mim. A gente aceita os defeitos uns dos outros, porque aconteceu com a gente também. Parece que tá todo mundo aceitando que é humano por aqui, precisa ver. Esses dias a gente chegou eram umas quatro da manhã aqui em casa. Rolou maior conversa bacana. Não quero esquecer essa conversa.
-Pô, que bom.
-Eu conheci um cara muito legal. Parece até que é de mentira, sabe? Tinha até esquecido como é bom acordar com mensagens de bom dia. Faz realmente o dia ser bom. E foi tudo muito rápido, é intenso do jeito que eu gosto. Bom, vocês vão se conhecer, aí você vai ver.
-Certo, só marcar.
-Esse lugar novo, é fantástico. Como o ambiente muda o humor, cara. Tem que ver como é gostoso aqui. Tá sem defeito algum. Não vejo nadinha errado.
-Good vibration total, hein?!
-Não é? Fico até sem saber como reagir. Fico meio histérica.
-Ah mas cê sabe o que é né? É aquela coisa que acontece. Tipo um alinhamento, manja? As coisas se alinharam pra ti. E toda essa coisa de energia. Coisa boa atrai coisa boa. E atração rola nas coisas pequenas, não é aquela coisa babaca de ficar escrevendo um pedido trinta mil vezes num caderninho de wish list. E querer e correr atrás. Você é boa nisso.
-Sério que é isso que você pensa? É isso que eu penso também. É engraçado né. Felicidade tem mania de parecer fake. Aquela coisa de ser bom de mais pra ser verdade.
-É plenitude.
-Será que dura?
-Ah, dura sim.
-Vamos ver, né. Pô, tava até pensando em comprar um peixe.
-Por quê?
-Sei lá, sempre quis ter um peixe. Dois, na verdade.
-Peixes são tão distantes. Não entendo peixe como pet.
-Ah, sabe o que mais? Tô conseguindo ler e estudar de novo. Só coisa boa, bicho.
-É a harmonia.
-Os hippies estavam certos.
-Os hippies? Certos em quê?
-Essa coisa de paz. Estou em paz.
-Ah, não é? Cê tá me contagiando, viu.
-Tá fazendo o que?
-Tô vendo um filme. Um do Woody Allen. O cara me fascina cada vez mais, um dia vou escrever diálogos como ele. E não vai demorar.
-Vamos beber uma cerveja? Termina de ver o filme aí enquanto eu me arrumo. Te encontro aí na sua casa e a gente vê onde a gente pode ir. Fiz a maior confissão agora, quero saber um pouco da tua vida também.
-Vamos. Não tenho muita coisa pra contar não, mas a gente joga conversa fora, sim.
-Fechou. Até daqui a pouco então.
-Até.
Esperou ele desligar. Ouviu o tuu-tuu do telefone, levantou, aumentou o som e se trocou, sentindo cada pedaço de tecido deslizar, a brisa leve que corria pelas janelas atravessando o corpo, muita luz em todos os lados.
-Alô.
-Oi.
-Ah, você! Oi.
-Como é que tá por aí?
- Tranquilo. Mesmo de sempre. Nada de novo.
-Sei.
-E aí?
-Bem. (...) Eu estou bem feliz, sabe? De verdade. Pareço até uma criança boba que se alegra com qualquer careta. Andei pensando um bocado sobre essa felicidade que me pegou de jeito. Ela tem muitos motivos, viu.
-Ah, bom saber então! Eu não tenho motivo pra estar feliz não. Só no 'keep walking' aqui.
-É, né. Foi por isso que te liguei. Será que você consegue me ouvir e ver se eu estou exageradamente feliz, ou se é felicidade mesmo?
-Manda bala.
-Tá tudo uma maravilha lá no trampo. Cada dia tem uma notícia melhor, a coisa tá realmente indo pra frente, sabe? A gente é bom no que faz, a repercursão é boa.
-Hum.
- Tô super bem com o pessoal. A gente criou um companherismo que é novidade para mim. A gente aceita os defeitos uns dos outros, porque aconteceu com a gente também. Parece que tá todo mundo aceitando que é humano por aqui, precisa ver. Esses dias a gente chegou eram umas quatro da manhã aqui em casa. Rolou maior conversa bacana. Não quero esquecer essa conversa.
-Pô, que bom.
-Eu conheci um cara muito legal. Parece até que é de mentira, sabe? Tinha até esquecido como é bom acordar com mensagens de bom dia. Faz realmente o dia ser bom. E foi tudo muito rápido, é intenso do jeito que eu gosto. Bom, vocês vão se conhecer, aí você vai ver.
-Certo, só marcar.
-Esse lugar novo, é fantástico. Como o ambiente muda o humor, cara. Tem que ver como é gostoso aqui. Tá sem defeito algum. Não vejo nadinha errado.
-Good vibration total, hein?!
-Não é? Fico até sem saber como reagir. Fico meio histérica.
-Ah mas cê sabe o que é né? É aquela coisa que acontece. Tipo um alinhamento, manja? As coisas se alinharam pra ti. E toda essa coisa de energia. Coisa boa atrai coisa boa. E atração rola nas coisas pequenas, não é aquela coisa babaca de ficar escrevendo um pedido trinta mil vezes num caderninho de wish list. E querer e correr atrás. Você é boa nisso.
-Sério que é isso que você pensa? É isso que eu penso também. É engraçado né. Felicidade tem mania de parecer fake. Aquela coisa de ser bom de mais pra ser verdade.
-É plenitude.
-Será que dura?
-Ah, dura sim.
-Vamos ver, né. Pô, tava até pensando em comprar um peixe.
-Por quê?
-Sei lá, sempre quis ter um peixe. Dois, na verdade.
-Peixes são tão distantes. Não entendo peixe como pet.
-Ah, sabe o que mais? Tô conseguindo ler e estudar de novo. Só coisa boa, bicho.
-É a harmonia.
-Os hippies estavam certos.
-Os hippies? Certos em quê?
-Essa coisa de paz. Estou em paz.
-Ah, não é? Cê tá me contagiando, viu.
-Tá fazendo o que?
-Tô vendo um filme. Um do Woody Allen. O cara me fascina cada vez mais, um dia vou escrever diálogos como ele. E não vai demorar.
-Vamos beber uma cerveja? Termina de ver o filme aí enquanto eu me arrumo. Te encontro aí na sua casa e a gente vê onde a gente pode ir. Fiz a maior confissão agora, quero saber um pouco da tua vida também.
-Vamos. Não tenho muita coisa pra contar não, mas a gente joga conversa fora, sim.
-Fechou. Até daqui a pouco então.
-Até.
Esperou ele desligar. Ouviu o tuu-tuu do telefone, levantou, aumentou o som e se trocou, sentindo cada pedaço de tecido deslizar, a brisa leve que corria pelas janelas atravessando o corpo, muita luz em todos os lados.
Marcadores:
conclusões,
desentala,
FODA,
genial,
Gosto muito,
livre,
põe pra fora mesmo,
só eu entendo,
verdade absoluta
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
For no one
Your day breaks, your mind aches,
You find that all her words of kindness linger on,
When she no longer needs you.
She wakes up, she makes up,
She takes her time and doesn’t feel she has to hurry,
She no longer needs you.
And in her eyes you see nothing,
No sign of love behind the tears cried for no one,
A love that should have lasted years.
You want her, you need her,
And yet you don’t believe her,
When she says her love is dead,
You think she needs you.
And in her eyes you see nothing,
No sign of love behind the tears cried for no one,
A love that should have lasted years.
You stay home, she goes out,
She says that long ago she knew someone but now,
He’s gone, she doesn’t need him.
Your day breaks, your mind aches,
There will be times when all the things she said will fill your head,
You won’t forget her.
And in her eyes you see nothing,
No sign of love behind the tears cried for no one,
A love that should have lasted years.
You find that all her words of kindness linger on,
When she no longer needs you.
She wakes up, she makes up,
She takes her time and doesn’t feel she has to hurry,
She no longer needs you.
And in her eyes you see nothing,
No sign of love behind the tears cried for no one,
A love that should have lasted years.
You want her, you need her,
And yet you don’t believe her,
When she says her love is dead,
You think she needs you.
And in her eyes you see nothing,
No sign of love behind the tears cried for no one,
A love that should have lasted years.
You stay home, she goes out,
She says that long ago she knew someone but now,
He’s gone, she doesn’t need him.
Your day breaks, your mind aches,
There will be times when all the things she said will fill your head,
You won’t forget her.
And in her eyes you see nothing,
No sign of love behind the tears cried for no one,
A love that should have lasted years.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)