Pequenas belezas de Buenos Aires.
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Bandolins
Acendo um cigarro, coloco Bandolins para tocar em looping. Um pequeno ritual. É segunda-feira. O peito dói por êne motivos, depois dos quatro dias chamados de santos e tantas mas tantas aprendizagens, me tirados assim, por ser segunda-feira. Têm tanta informação para ser processada. Como é bonito a entrega.
Deixar levar, deixar viver, deixar acontecer. Deixar que seja bom, deixar que seja ruim. Deixar ser como será.
O cérebro há de avançar e ser mais fiel ao seu dono. Depender das lembranças e do bom julgamento, depender da razão, depender das emoções, é com C de Cinema, C de Culhões e de Coração e de Cabeça que se caminha. Conserva o que há de construtivo.
Não gosto de nada que tem fim. Quero assinar contrato de eterno (como o som daquela àgua correndo) com tudo que seja intenso. Seja os sorrisos desses meninos e a felicidade do botequim. Vamos fechar os olhos e mandar ver, vamos pisotear nossos julgamentos quase sempre errados e vamos.
Vamos que o mundo não deixa de surpreender, mesmo que a solidão seja palpável e real, vamos acreditar que somos juntos e que ainda temos muitos mundos para descobrir.
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sábado, 12 de fevereiro de 2011
Confissão Imáginária
Com movimentos lentos, sentou-se ao lado do telefone e o pegou sem pressa alguma. Discou os numeros, delicadamente.
-Alô.
-Oi.
-Ah, você! Oi.
-Como é que tá por aí?
- Tranquilo. Mesmo de sempre. Nada de novo.
-Sei.
-E aí?
-Bem. (...) Eu estou bem feliz, sabe? De verdade. Pareço até uma criança boba que se alegra com qualquer careta. Andei pensando um bocado sobre essa felicidade que me pegou de jeito. Ela tem muitos motivos, viu.
-Ah, bom saber então! Eu não tenho motivo pra estar feliz não. Só no 'keep walking' aqui.
-É, né. Foi por isso que te liguei. Será que você consegue me ouvir e ver se eu estou exageradamente feliz, ou se é felicidade mesmo?
-Manda bala.
-Tá tudo uma maravilha lá no trampo. Cada dia tem uma notícia melhor, a coisa tá realmente indo pra frente, sabe? A gente é bom no que faz, a repercursão é boa.
-Hum.
- Tô super bem com o pessoal. A gente criou um companherismo que é novidade para mim. A gente aceita os defeitos uns dos outros, porque aconteceu com a gente também. Parece que tá todo mundo aceitando que é humano por aqui, precisa ver. Esses dias a gente chegou eram umas quatro da manhã aqui em casa. Rolou maior conversa bacana. Não quero esquecer essa conversa.
-Pô, que bom.
-Eu conheci um cara muito legal. Parece até que é de mentira, sabe? Tinha até esquecido como é bom acordar com mensagens de bom dia. Faz realmente o dia ser bom. E foi tudo muito rápido, é intenso do jeito que eu gosto. Bom, vocês vão se conhecer, aí você vai ver.
-Certo, só marcar.
-Esse lugar novo, é fantástico. Como o ambiente muda o humor, cara. Tem que ver como é gostoso aqui. Tá sem defeito algum. Não vejo nadinha errado.
-Good vibration total, hein?!
-Não é? Fico até sem saber como reagir. Fico meio histérica.
-Ah mas cê sabe o que é né? É aquela coisa que acontece. Tipo um alinhamento, manja? As coisas se alinharam pra ti. E toda essa coisa de energia. Coisa boa atrai coisa boa. E atração rola nas coisas pequenas, não é aquela coisa babaca de ficar escrevendo um pedido trinta mil vezes num caderninho de wish list. E querer e correr atrás. Você é boa nisso.
-Sério que é isso que você pensa? É isso que eu penso também. É engraçado né. Felicidade tem mania de parecer fake. Aquela coisa de ser bom de mais pra ser verdade.
-É plenitude.
-Será que dura?
-Ah, dura sim.
-Vamos ver, né. Pô, tava até pensando em comprar um peixe.
-Por quê?
-Sei lá, sempre quis ter um peixe. Dois, na verdade.
-Peixes são tão distantes. Não entendo peixe como pet.
-Ah, sabe o que mais? Tô conseguindo ler e estudar de novo. Só coisa boa, bicho.
-É a harmonia.
-Os hippies estavam certos.
-Os hippies? Certos em quê?
-Essa coisa de paz. Estou em paz.
-Ah, não é? Cê tá me contagiando, viu.
-Tá fazendo o que?
-Tô vendo um filme. Um do Woody Allen. O cara me fascina cada vez mais, um dia vou escrever diálogos como ele. E não vai demorar.
-Vamos beber uma cerveja? Termina de ver o filme aí enquanto eu me arrumo. Te encontro aí na sua casa e a gente vê onde a gente pode ir. Fiz a maior confissão agora, quero saber um pouco da tua vida também.
-Vamos. Não tenho muita coisa pra contar não, mas a gente joga conversa fora, sim.
-Fechou. Até daqui a pouco então.
-Até.
Esperou ele desligar. Ouviu o tuu-tuu do telefone, levantou, aumentou o som e se trocou, sentindo cada pedaço de tecido deslizar, a brisa leve que corria pelas janelas atravessando o corpo, muita luz em todos os lados.
-Alô.
-Oi.
-Ah, você! Oi.
-Como é que tá por aí?
- Tranquilo. Mesmo de sempre. Nada de novo.
-Sei.
-E aí?
-Bem. (...) Eu estou bem feliz, sabe? De verdade. Pareço até uma criança boba que se alegra com qualquer careta. Andei pensando um bocado sobre essa felicidade que me pegou de jeito. Ela tem muitos motivos, viu.
-Ah, bom saber então! Eu não tenho motivo pra estar feliz não. Só no 'keep walking' aqui.
-É, né. Foi por isso que te liguei. Será que você consegue me ouvir e ver se eu estou exageradamente feliz, ou se é felicidade mesmo?
-Manda bala.
-Tá tudo uma maravilha lá no trampo. Cada dia tem uma notícia melhor, a coisa tá realmente indo pra frente, sabe? A gente é bom no que faz, a repercursão é boa.
-Hum.
- Tô super bem com o pessoal. A gente criou um companherismo que é novidade para mim. A gente aceita os defeitos uns dos outros, porque aconteceu com a gente também. Parece que tá todo mundo aceitando que é humano por aqui, precisa ver. Esses dias a gente chegou eram umas quatro da manhã aqui em casa. Rolou maior conversa bacana. Não quero esquecer essa conversa.
-Pô, que bom.
-Eu conheci um cara muito legal. Parece até que é de mentira, sabe? Tinha até esquecido como é bom acordar com mensagens de bom dia. Faz realmente o dia ser bom. E foi tudo muito rápido, é intenso do jeito que eu gosto. Bom, vocês vão se conhecer, aí você vai ver.
-Certo, só marcar.
-Esse lugar novo, é fantástico. Como o ambiente muda o humor, cara. Tem que ver como é gostoso aqui. Tá sem defeito algum. Não vejo nadinha errado.
-Good vibration total, hein?!
-Não é? Fico até sem saber como reagir. Fico meio histérica.
-Ah mas cê sabe o que é né? É aquela coisa que acontece. Tipo um alinhamento, manja? As coisas se alinharam pra ti. E toda essa coisa de energia. Coisa boa atrai coisa boa. E atração rola nas coisas pequenas, não é aquela coisa babaca de ficar escrevendo um pedido trinta mil vezes num caderninho de wish list. E querer e correr atrás. Você é boa nisso.
-Sério que é isso que você pensa? É isso que eu penso também. É engraçado né. Felicidade tem mania de parecer fake. Aquela coisa de ser bom de mais pra ser verdade.
-É plenitude.
-Será que dura?
-Ah, dura sim.
-Vamos ver, né. Pô, tava até pensando em comprar um peixe.
-Por quê?
-Sei lá, sempre quis ter um peixe. Dois, na verdade.
-Peixes são tão distantes. Não entendo peixe como pet.
-Ah, sabe o que mais? Tô conseguindo ler e estudar de novo. Só coisa boa, bicho.
-É a harmonia.
-Os hippies estavam certos.
-Os hippies? Certos em quê?
-Essa coisa de paz. Estou em paz.
-Ah, não é? Cê tá me contagiando, viu.
-Tá fazendo o que?
-Tô vendo um filme. Um do Woody Allen. O cara me fascina cada vez mais, um dia vou escrever diálogos como ele. E não vai demorar.
-Vamos beber uma cerveja? Termina de ver o filme aí enquanto eu me arrumo. Te encontro aí na sua casa e a gente vê onde a gente pode ir. Fiz a maior confissão agora, quero saber um pouco da tua vida também.
-Vamos. Não tenho muita coisa pra contar não, mas a gente joga conversa fora, sim.
-Fechou. Até daqui a pouco então.
-Até.
Esperou ele desligar. Ouviu o tuu-tuu do telefone, levantou, aumentou o som e se trocou, sentindo cada pedaço de tecido deslizar, a brisa leve que corria pelas janelas atravessando o corpo, muita luz em todos os lados.
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domingo, 5 de dezembro de 2010
Sobre a intensidade das coisas
E, vez ou outra, olho para as pessoas que me acompanham no bar, nos fins de semana, semana cheia e atarefada, e percebo que aquelas pessoas carregam uma intensidade imensa, dá pra enxergar vida saindo da veia de cada um deles, palavras e palavras atropeladas umas pelas outras, copos e cigarros infinitos, até não poder mais. Pessoas essas que ambiciam nada mais e nada menos que viver e viver e viver. É aquela velha história do Carpe Diem.
Lembrei, neste último fim de semana, com tantos apaixonados por cinema, que uma vez comentei com uma amiga que a gente tem que ver os filmes sim, ver muitos sempre, mas viver o máximo e mais intensamente que for possível e que não for também, pra poder ter história para colocar nos nossos. Não que a vida só esteja o bar, não! É que é lá que nossas vidas se reunem para estar juntas e soltar o verbo e poder falar o que bem lhe entender, com pessoas que te entende bem.
E foi nesse cenário que esboçei um sorriso de canto de boca, invísível para os ali presentes, e registro aqui o momento, para lembrar posteriormente que sim, a vida flui decentemente por nossas veias,carne, órgãos e a talvez alma.
Lembrei, neste último fim de semana, com tantos apaixonados por cinema, que uma vez comentei com uma amiga que a gente tem que ver os filmes sim, ver muitos sempre, mas viver o máximo e mais intensamente que for possível e que não for também, pra poder ter história para colocar nos nossos. Não que a vida só esteja o bar, não! É que é lá que nossas vidas se reunem para estar juntas e soltar o verbo e poder falar o que bem lhe entender, com pessoas que te entende bem.
E foi nesse cenário que esboçei um sorriso de canto de boca, invísível para os ali presentes, e registro aqui o momento, para lembrar posteriormente que sim, a vida flui decentemente por nossas veias,carne, órgãos e a talvez alma.
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terça-feira, 2 de novembro de 2010
I know a room full of musical tunes.
Some rhyme, some ching.
Most of them are clockwork.
Let's go into the other room
And make them work.
Some rhyme, some ching.
Most of them are clockwork.
Let's go into the other room
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domingo, 4 de julho de 2010
Doze horas
(pensei que este dia não podia passar em branco. Sendo a pessoa prática que eu tento ser e vendo tudo friamente, nada de mais, mas bom... eu não sou assim, né? Então, vamos à mais uma visão deturpada de um dia de domingo: )
Que delícia é acordar depois de dormir três horas, depois de ter dormido mal a semana inteira. Que delícia é acordar com um amigo para falar bom dia, comentar sobre o dia anterior, trocar uns comentários sobre nosso futuro dia. Pois bem, fiz um almoço desses bem mamãe, diga-se de passagem que adoro ter tempo para cozinhar, encaro como arte também, picar cebolas, medir o tempero... não é para qualquer um!
E bom, vamos nos arrumar, logo teremos visitas. Me arrumar também é uma arte. Antes não era, mas depois que minha mãe me bombardeou com a crise dela de “minha filha não tem roupas”, ficou bem difícil, um paradoxo que enfrento todos os dias. Pois bem, mal terminei de me vestir, estou ainda colocando os tênis quando chega o amigo distante. Saímos para conversar e tomar uma cerveja logo ali, aqui perto não dá, as pessoas achariam estranho nos ver juntos, vamos para um lugar menos óbvio. Vamos conversar, fala sobre nada, falar sobre músicas que é o meu assunto preferido contigo, vamos ser mais diretos.
Adoro ser direta.
Logo que me despedi do amigo distante, liguei para a amiga distante, e passamos uma hora inteira dando risada e falando besteiras, como se só estivéssemos dois fins de semana sem botar o assunto em dia. Estas coisas me fazem sentir que é de verdade.
E assim que desligo com ela, meu celular toca, oba, vamos ao teatro, vamos ver o pessoal do trabalho.
Mais uma vez aquele processo de me vestir, e assim que termino, alguém estaciona do lado de fora de casa, mais uma assombração, perdoe por te chamar assim, mas foi algo assim. Tal assombração fica comigo por uns quinze minutos, e foi uma avalanche, uma porção de tapas na cara, vomitou várias verdades e se foi. Era para eu ter te encontrado depois do teatro, mas me perdoe, não deu.
E eis que chego no teatro atrasada. A peça já havia acontecido, mas o que valeu foi a intenção. Olhei para a cara do professor adorado, e ele não pensou duas vezes: agora a gente vai beber em casa! Adoro este sujeito, prático e direto!
E lá fomos nós, conversamos sobre as bizarrices que nos envolvem, fizemos planos para o futuro, bebemos um vinho e comi sua deliciosa torta, descobri mais dois que adoram pizza de atum, e me deixou feliz.
Vou para casa, antes que não tenha mais ônibus, e quando sento no ônibus, vem aquela pequena avalanche de pensamentos...: Mas que dia!
Sentei aqui na cadeira do computador, peguei um cigarro e pensei: Não foi um dia qualquer, foi um daqueles dias que merecem ser lembrados. Pessoas que amo envolvidas, numa oportunidade única, em um dia só. Como já diz um filme, poucos serão os dias que vamos nos lembrar. A maioria são dias rotineiros, que acabam, e ficam por isso mesmo. Mas hoje, hoje eu quero levar comigo para sempre, sempre poder sentar numa cadeira confortável, fumar um cigarro e pensar...: Que dia!
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terça-feira, 22 de junho de 2010
Ventura
É assim mesmo, ela chega de surpresa, não pede licensa. Se impõe, e nunca nunca incomoda, você até quer que ela fique mais, afinal, ela te faz sorrir, te faz sentir bem, te faz sentir que viver vale à pena. E ela as vezes demora pra chegar, mas nunca deixa de voltar. Dá vontade até de agradecer, de celebrar o que nem sabemos bem o que é, só uma satisfação grande e um alívio terno.
Na maior parte do tempo, dentro de coisas pequenas, um bilhetinho escondido, um sorriso espontâneo, um carinho inesperado, uma liberdade invísivel, uma música antiga.
Na maior parte do tempo, dentro de coisas pequenas, um bilhetinho escondido, um sorriso espontâneo, um carinho inesperado, uma liberdade invísivel, uma música antiga.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Thinking about you
Essa música está me enlouquecendo.
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quinta-feira, 8 de abril de 2010
Regina Spektor - On the Radio
This is how it works
you're young until you're not
you love until you don't
you try until you can't
you laugh until you cry
you cry until you laugh
and everyone must breath
until their dying breathe
Now, this is how it works
you peer inside yourself
you take the things you like
and try to love the things you took
and then you take that love you make
and stick it into some - someone else's heart
pumping someone else's blood
and walk in arm and arm
you hope you don't get harmed
but even if it does you just do it all again.
Regina, maravilhosa :D tem me feito uma boa companhia nos gaps, na rua e no bus!
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Dois de Abril

Estava tomando banho e o telefone tocou. Aí saí naquele desespero, com medo de escorregar e da ligação cair. Mas deu tudo certo.
-Alô?
-...
-Oi?
-Oooiiii Isa!
-Oi, tudo bom?
-Tudo.
-É o Gu, né?
-É.
-Como vai a vida Gu?
- Eu ganhei um coelho. O nome dele é Donnie Danone!!
- Pô, que legal! Vou aí te visitar e ver teu coelho um dia, tá?
-Tá bom. Tchau!
-Tchau.
E ele desligou o telefone. Fez 6 anos ontem.
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