E, vez ou outra, olho para as pessoas que me acompanham no bar, nos fins de semana, semana cheia e atarefada, e percebo que aquelas pessoas carregam uma intensidade imensa, dá pra enxergar vida saindo da veia de cada um deles, palavras e palavras atropeladas umas pelas outras, copos e cigarros infinitos, até não poder mais. Pessoas essas que ambiciam nada mais e nada menos que viver e viver e viver. É aquela velha história do Carpe Diem.
Lembrei, neste último fim de semana, com tantos apaixonados por cinema, que uma vez comentei com uma amiga que a gente tem que ver os filmes sim, ver muitos sempre, mas viver o máximo e mais intensamente que for possível e que não for também, pra poder ter história para colocar nos nossos. Não que a vida só esteja o bar, não! É que é lá que nossas vidas se reunem para estar juntas e soltar o verbo e poder falar o que bem lhe entender, com pessoas que te entende bem.
E foi nesse cenário que esboçei um sorriso de canto de boca, invísível para os ali presentes, e registro aqui o momento, para lembrar posteriormente que sim, a vida flui decentemente por nossas veias,carne, órgãos e a talvez alma.
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domingo, 5 de dezembro de 2010
Sobre a intensidade das coisas
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Vinicius
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Down em mim
Hoje teria que acordar apenas 7 e meia da manhã... mas o sono me foi roubado às 5 horas, sim, 5 horas da manhã... fiquei em minha cama pensando sobre a vida e me colocando no lugar de um famigerado (adoro esta palavra, não por ser de dicção agradável ou coisa do tipo e sim pq fica elegante em qualquer contexto, mas enfim) me colocando no lugar de um famigerado arlequim num palco escuro e sem vida... isso durou até 6 e 20, quando resolvi levantar e comer alguma coisa, afinal, não comia nada desde as 11 da manhã do dia anterior... fui abrir as panelas e potes da cozinha, encontrei minha comida preferida, a abóbrinha refogada da minha avó, mas surpreendentemente não tive a menor vontade de degustá-la, acabei me rendendo a sorvete, biscoitinho de pinga e goiabinha... alguns minutos depois, já pronto pra ir pra escola, meu estômago resolveu me lembrar do quão cruel eu sou com ele, borbulhou e me impediu de sair de casa... já toquei violão, já briguei com meio mundo nessa famigerada (que adjetivo!!!) casa e agora estou aqui, postando uma música que significa muito pra mim... interpretem como quiserem!!!
"Down em Mim
Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Outra vez vou te cantar, vou te gritar
Te rebocar do bar
E as paredes do meu quarto vão assistir comigo
À versão nova de uma velha história
E quando o sol vier socar minha cara
Com certeza você já foi embora
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Outra vez vou te esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer
Da privada eu vou dar com a minha cara
De panaca pintada no espelho
E me lembrar, sorrindo, que o banheiro
É a igreja de todos os bêbados
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Down... down!!!"
(Cazuza)
"Down em Mim
Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Outra vez vou te cantar, vou te gritar
Te rebocar do bar
E as paredes do meu quarto vão assistir comigo
À versão nova de uma velha história
E quando o sol vier socar minha cara
Com certeza você já foi embora
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Outra vez vou te esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer
Da privada eu vou dar com a minha cara
De panaca pintada no espelho
E me lembrar, sorrindo, que o banheiro
É a igreja de todos os bêbados
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Down... down!!!"
(Cazuza)
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Eu quero minha poesia de volta!!!
Saí ontem na chuva,
Me perdi na multidão,
Os homens se entreolhavam
Mas eu não estava ali.
Estava perdido,
Voando por aí,
Sem malas,
Sobrou só minha poesia.
A água representa por fora
As lágrimas que escorrem por dentro,
Meu peito aberto
Absorve tudo a minha volta.
Eu sou o filho do vento,
Eu sou o primo da luz,
Nunca houve amor em mim,
Nunca houve sentimento algum.
E de repente o de repente envelheceu,
Caducou de tanto esperar
Pelo que não viria afinal,
Pela busca eternizada do nada.
Nefilins saciados na calçada
Me mostram o que eu não quero ver,
Me fazem o que eu não quero ser
E depois riem de mim.
Sorriso sem graça,
Espontaneidade falsa,
Educação forjada
E uma causa sem perspectivas.
Eu quero minha poesia de volta!
Eu quero minha poesia de volta!
Eu quero minha poesia de volta!
Pois eu quero uma vida afinal...
Mamãe, eu quero ser dadaísta!!!
Me perdi na multidão,
Os homens se entreolhavam
Mas eu não estava ali.
Estava perdido,
Voando por aí,
Sem malas,
Sobrou só minha poesia.
A água representa por fora
As lágrimas que escorrem por dentro,
Meu peito aberto
Absorve tudo a minha volta.
Eu sou o filho do vento,
Eu sou o primo da luz,
Nunca houve amor em mim,
Nunca houve sentimento algum.
E de repente o de repente envelheceu,
Caducou de tanto esperar
Pelo que não viria afinal,
Pela busca eternizada do nada.
Nefilins saciados na calçada
Me mostram o que eu não quero ver,
Me fazem o que eu não quero ser
E depois riem de mim.
Sorriso sem graça,
Espontaneidade falsa,
Educação forjada
E uma causa sem perspectivas.
Eu quero minha poesia de volta!
Eu quero minha poesia de volta!
Eu quero minha poesia de volta!
Pois eu quero uma vida afinal...
Mamãe, eu quero ser dadaísta!!!
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Por aí

Se você me encontrar assim,
Meio distante.
Torcendo cacho,
Roendo a mão.
É que eu tô pensando
Num lugar melhor,
Ou eu tô amando
E isso é bem pior, é.
Se você me encontrar
Rodando pela casa,
Fumando filtro,
Roendo a mão,
É que eu não tô sonhando,
Eu tenho um plano
Que eu não sei achar,
Ou eu tô ligado,
E o papel, e o papel,
E o papel pra acabar.
Se você me encontrar
Num bar, desatinado,
Falando alto, coisas cruéis,
É que eu tô querendo
Um cantinho ali,
Ou então descolando
Alguém pra ir dormir.
Mas se eu tiver nos olhos
Uma luz bonita,
Fica comigo
E me faz feliz!
É que eu tô sozinho,
Há tanto tempo,
Que eu me esqueci,
O que é verdade
E o que é mentira em volta de mim!!!
(Cazuza)
sei lá, sou meio impulsivo as vezes, me deu vontade de postar Cazuza, me deu vontade de postar esta música, e aí está...
Não sei de mais nada, além daquilo que simplesmente é!!!
Meio distante.
Torcendo cacho,
Roendo a mão.
É que eu tô pensando
Num lugar melhor,
Ou eu tô amando
E isso é bem pior, é.
Se você me encontrar
Rodando pela casa,
Fumando filtro,
Roendo a mão,
É que eu não tô sonhando,
Eu tenho um plano
Que eu não sei achar,
Ou eu tô ligado,
E o papel, e o papel,
E o papel pra acabar.
Se você me encontrar
Num bar, desatinado,
Falando alto, coisas cruéis,
É que eu tô querendo
Um cantinho ali,
Ou então descolando
Alguém pra ir dormir.
Mas se eu tiver nos olhos
Uma luz bonita,
Fica comigo
E me faz feliz!
É que eu tô sozinho,
Há tanto tempo,
Que eu me esqueci,
O que é verdade
E o que é mentira em volta de mim!!!
(Cazuza)
sei lá, sou meio impulsivo as vezes, me deu vontade de postar Cazuza, me deu vontade de postar esta música, e aí está...
Não sei de mais nada, além daquilo que simplesmente é!!!
Confusão!!!
Viva o prisma pintado no céu!
Viva o óculos quebrado na cara!
O caos está lançado ao chão.
Somos escravos de nossos anseios,
As mulheres mantém a mão junto ao seio,
Enquanto os homens pintam portões.
As cores tangenciam a morte,
A desgraça fica sob holofotes,
Estamos todos na mesma prisão.
Nosso suor cada vez mais mundano,
Coloca tudo debaixo dos panos
E deixa os restos jogados aos cães.
Será que fiquei louco de repente?
Alucinei, delirei e dancei?
Ouvindo o grito abafado dos homens percebo que não.
Será que não há como vencer?
Estilizar, reclamar o poder?
Ouvindo os tiros da linha de frente percebo que não.
Viva o canário que ganhou cinco prêmios!
Viva o suco de lantejoulas!
Nossas bocas cansadas já não dizem não.
O dia nublado é o alento dos fracos,
A chuva separa e agrupa os fatos,
As freiras povoam os pequenos galpões.
Bancos de praças são pintados de verde,
Os aposentados se deitam nas redes,
Todos choramos sem que haja razão.
Uma morena sorri lentamente
E eu meio sem jeito com meu jeito pra frente,
Esqueço dos calos do meu coração!!!
Viva o óculos quebrado na cara!
O caos está lançado ao chão.
Somos escravos de nossos anseios,
As mulheres mantém a mão junto ao seio,
Enquanto os homens pintam portões.
As cores tangenciam a morte,
A desgraça fica sob holofotes,
Estamos todos na mesma prisão.
Nosso suor cada vez mais mundano,
Coloca tudo debaixo dos panos
E deixa os restos jogados aos cães.
Será que fiquei louco de repente?
Alucinei, delirei e dancei?
Ouvindo o grito abafado dos homens percebo que não.
Será que não há como vencer?
Estilizar, reclamar o poder?
Ouvindo os tiros da linha de frente percebo que não.
Viva o canário que ganhou cinco prêmios!
Viva o suco de lantejoulas!
Nossas bocas cansadas já não dizem não.
O dia nublado é o alento dos fracos,
A chuva separa e agrupa os fatos,
As freiras povoam os pequenos galpões.
Bancos de praças são pintados de verde,
Os aposentados se deitam nas redes,
Todos choramos sem que haja razão.
Uma morena sorri lentamente
E eu meio sem jeito com meu jeito pra frente,
Esqueço dos calos do meu coração!!!
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Sentir!!!
É engraçado como às vezes nada precisa ser dito, as coisas não precisam ser controladas e nós somos levados pelas circunstâncias. Por muito tempo procurei substituir a naturalidade das coisas pelas palavras e agora eu percebo que palavras são inúteis, a não ser que você seja egocêntrico demais a ponto de achar que tudo deve estar sob seu controle, sob o controle da sua lógica, sob a inaptidão cerebral, nesse caso você acaba se enganando e a única forma de se satisfazer é verbear e adjetivar.
Percebo hoje que a melhor forma de conduzir as situações é deixando que elas te conduzam, é sentir oq que deve ser feito e então faze-lo, as pessoas perdem tempo demais e oportunidades demais se adiando e jogando fora aquilo que querem por causa de razões diversas, razões motivadas por um intelecto falho, por um egocentrismo inato a quem pensa.
È engraçado analisarmos o desprezo dos indivíduos do mundo pelo sentir, eles são capazes de sentir num filme, num quadro ou até mesmo num poema, mas quando se trata de suas próprias vidas eles colocam realidade demais, não vivem sua poesia, não bebem seus quadros, e não se drogam com suas músicas, eles apenas pensam oq deve ser, como deve ser e quando deve ser, vivendo assim uma vida apática, sem originalidade ou espontaneidade.
Vivo agora então sob as regras doq sinto, normatizado pelo coração, vigiado pelo egoísmo, por mais que esse egoísmo me leve a ajudar. E enfim me declaro livre!!!
Percebo hoje que a melhor forma de conduzir as situações é deixando que elas te conduzam, é sentir oq que deve ser feito e então faze-lo, as pessoas perdem tempo demais e oportunidades demais se adiando e jogando fora aquilo que querem por causa de razões diversas, razões motivadas por um intelecto falho, por um egocentrismo inato a quem pensa.
È engraçado analisarmos o desprezo dos indivíduos do mundo pelo sentir, eles são capazes de sentir num filme, num quadro ou até mesmo num poema, mas quando se trata de suas próprias vidas eles colocam realidade demais, não vivem sua poesia, não bebem seus quadros, e não se drogam com suas músicas, eles apenas pensam oq deve ser, como deve ser e quando deve ser, vivendo assim uma vida apática, sem originalidade ou espontaneidade.
Vivo agora então sob as regras doq sinto, normatizado pelo coração, vigiado pelo egoísmo, por mais que esse egoísmo me leve a ajudar. E enfim me declaro livre!!!
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Como eu sou o único mebro do trio que lembra da existência desse lugar de delírios e alucinações... vou postar novamente...
graças à minha falta de inspiração nesse dia chuvoso e cheio de burocrácia, resolvi postar uma música que escrevi há alguns meses atrás...
Ah
Não perca a vida de vista
Não perca o céu do fim de tarde
Não perca o amor da sua vida
Não perca nunca a amizade
Ah
Não perca o Sol de brigadeiro
Não perca a luz dos olhos teus
Não perca um segundo inteiro
Não perca seu corpo do meu
Pois aqui no céu impera a liberdade
Segundo a lei ninguém é de ninguém
E então vem ver os resultados desse nosso alarde
Mas vê se depois fica comigo meu bem
Eu sou seu
Você é minha
Minha rainha
Eu sou seu
Você é meu
Meu plebeu
Ah
Não perca nunca a cabeça
Não perca a nota do violão
Não perca a música lenta
Não perca a revolução
Ah
Não perca o mar revoltoso
Não perca o X da questão
Não perca o beijo carinhoso
Não perca o teu coração!!!
(meu eu-lírico é tão boiola às vezes)
graças à minha falta de inspiração nesse dia chuvoso e cheio de burocrácia, resolvi postar uma música que escrevi há alguns meses atrás...
Ah
Não perca a vida de vista
Não perca o céu do fim de tarde
Não perca o amor da sua vida
Não perca nunca a amizade
Ah
Não perca o Sol de brigadeiro
Não perca a luz dos olhos teus
Não perca um segundo inteiro
Não perca seu corpo do meu
Pois aqui no céu impera a liberdade
Segundo a lei ninguém é de ninguém
E então vem ver os resultados desse nosso alarde
Mas vê se depois fica comigo meu bem
Eu sou seu
Você é minha
Minha rainha
Eu sou seu
Você é meu
Meu plebeu
Ah
Não perca nunca a cabeça
Não perca a nota do violão
Não perca a música lenta
Não perca a revolução
Ah
Não perca o mar revoltoso
Não perca o X da questão
Não perca o beijo carinhoso
Não perca o teu coração!!!
(meu eu-lírico é tão boiola às vezes)
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Amizade!!!
Olá!
Tudo bem?
Bom dia!
Como foi?
Vai lá!
Não tenha medo!
Vamos?
Gosto de você!
Relaxa!
Você quer?
Te amo!
Seu chato!
Me abraça!
Ta bem?
Não chora!
Você tem razão!
Olá!
Tudo bem?
Bom dia!
...
...
...
...
...
...
...
Pinga com limão!!!
Tudo bem?
Bom dia!
Como foi?
Vai lá!
Não tenha medo!
Vamos?
Gosto de você!
Relaxa!
Você quer?
Te amo!
Seu chato!
Me abraça!
Ta bem?
Não chora!
Você tem razão!
Olá!
Tudo bem?
Bom dia!
...
...
...
...
...
...
...
Pinga com limão!!!
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