segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Eu quero minha poesia de volta!!!

Saí ontem na chuva,
Me perdi na multidão,
Os homens se entreolhavam
Mas eu não estava ali.
Estava perdido,
Voando por aí,
Sem malas,
Sobrou só minha poesia.
A água representa por fora
As lágrimas que escorrem por dentro,
Meu peito aberto
Absorve tudo a minha volta.
Eu sou o filho do vento,
Eu sou o primo da luz,
Nunca houve amor em mim,
Nunca houve sentimento algum.
E de repente o de repente envelheceu,
Caducou de tanto esperar
Pelo que não viria afinal,
Pela busca eternizada do nada.
Nefilins saciados na calçada
Me mostram o que eu não quero ver,
Me fazem o que eu não quero ser
E depois riem de mim.
Sorriso sem graça,
Espontaneidade falsa,
Educação forjada
E uma causa sem perspectivas.
Eu quero minha poesia de volta!
Eu quero minha poesia de volta!
Eu quero minha poesia de volta!
Pois eu quero uma vida afinal...

Mamãe, eu quero ser dadaísta!!!

Um comentário:

oquintonaipe disse...

Depois de um equívoco BEEEM equivocado, entendo o que o texto significa rsrsrs

Mal-entendido entendido, garanto (y)

Aqui pra qualquer bosta que acontecer na sua vida, viu Vi?
[por favor, procure-me antes que vire um aterro ;)]

Beeijos!