quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Truth Faith

Venho aqui confessar um sonho que tive. Foi num sono de quinze minutos no máximo, enquanto lia um livro que exige de mim mais do que eu posso dar. O sonho aconteceu de repente, quase sem querer.

Nele, pequenos seres, pequenos de tamanho, disformes, sem rosto, dançavam. Não tinha música, mas eles possuíam um ritmo próprio, e havia expressão no que eles faziam. Atento ao que digo. Ele não possuiam rostos, mas esbanjavam expressão. Um deles então puxou a minha mão, e queria que eu dançasse com ele, mas eu não podia, não queria, não deveria estar sonhando daquele jeito. De algum jeito, que não foi falando, ele me avisou que, se nós não estamos prontos para dançar, é melhor que não dancemos mesmo, e foi na hora que ele disse, que o ritmo deles me atingiu, assim, instantaneamente mesmo. Eles perceberam e de um jeito que não era com os lábios, ou a alma, sorriram. E o fogo que iluminava o lugar aumentou, assim como nossas sombras, de um jeito monstruoso, cresciam nas rochas logo atrás. Das sombras, saíam imagens da minha vida lúcida, do que estava acontecendo num mundo que não era de danças e sonhos. E acreditem, nada acontecia ali.

O cenário mudou, e a dança mudou, e os personagens mudaram. Eu mudei, assim que percebi como as coisas haviam mudado. Enfim, tinha visto que eu precisava dançar conforme o ritmo, se não ficava parecendo um deslocado, algo que não pertencia àquele lugar.

Não foi um fim do sonho, mas algo me acordou, não estava preparado para a próxima dança, com certeza. Precisava ainda me apreciar desta, e admitir que uma hora essa dança muda, e eu mudo com ela.

5 comentários:

Bia disse...

uou!!!!

dança sempre isa...vá com a música mas invente o seu próprio ritmo,naum se deixe levar^^

Vinícius!!! disse...

rsrsrs

interessante, tanto o post como o comentário acima... cuidado com a inércia cara mia, newton pode ser perigoso às vezes!!! ;- )

Isabela disse...

música? Aonde?

Anonymous disse...

Bizarro.

Filipe Morósofo disse...

Acho q vc encontrou suas musas.