Bom dia. Imagino que agora esteja no seu novo paraíso, hehe.
Ok. Sendo direta e curta, eu sinto mesmo a sua falta. Não pelo fato de não te ver há tempos, mas por ter te (ou me) perdido na correria das mudanças. Mas já diria mamãe, não adianta chorar pelo leite derramado, e como você mesmo diria, os erros precisam ser aprendidos (para não acontecerem de novo [adoro parênteses]) e reparados.
Mas tem uma vulnerabilidade tão intensa nisso tudo, e tanto sentimento em jogo que dá medo de chegar perto. E com segurança, sei que toda ela é da minha parte. Você com esse seu porte de soldado sempre à posto, de um jeito até confortante, não demonstra nenhuma hesitação, nenhuma fraqueza, não demonstra se quer surpresa...
Você me avisou tantas vezes... me ensinou, contou como era com você... mas não sei, tenho problemas com teorias, só aprendo com tapas na cara mesmo, e chamo de experiência depois...só não é de todo ruim mesmo. É cruel da sua parte pegar minhas fraquezas, subvertê-las e colocá-las como razão para o abismo diário que eu vivo de pensar e sentir. Cruel mesmo.
Na verdade, o que me entristece também é a superficialidade que nos ronda. Conversar com você hoje em dia e como orbitar um planeta desconhecido, familiar, mas desconhecido, e nem ousar ultrapassar além da órbita, parece mesmo perigoso!
Você surge as vezes, me pergunta por onde andei, e com aquele sorriso-máscara-mecânico eu te conto como eu me desesperava (e você: sonhava) e parece que nada mudou, mas tem um vazio tão grande!
Sonho, porque é meu conforto, e porque não parece tão terrível o sonho dos lúcidos, viver de magia, se é que você me entende.
Acho que nunca tivemos uma conversa de igual pra igual. É sempre essa mistificação de deus, você no pódio, e eu anotando suas lições aqui em baixo... você em cima, me ensinando, me resgatando...
Vai ver, o acaso entregou alguém pra lhe dizer o que qualquer dirá...
Não sei, acho que, uma vez que me abro realmente para alguém, a ponto de compartilhar minhas vergonhas sem nenhum repúdio, não quero que seja tão fácil me livrar assim dela.
E a parte esperançosa da Isa, que existe sem abalos, deseja que tudo isso seja um capítulo de um desencontro. =)
Ê cabeção. Você não sabe cuidar de ninguém!
5 comentários:
To be a Rock and not Roll
...
aahh...agora entendi o que me falou uma vez...se tiveese lido antes, talvez teria dado mais atenção...às vezes peco por falta de atenção...acho que é porque dou atenção demais a mim mesmo...sei lá...e as picadas de carrapatos estão coçando como nunca...aaaaahhhh
e eu tive que escrever xinhualo para postar o comentário.
Hehe. Não posso comentar aqui, foi violado.
Mas, hehe.
putz!!!
quem achou que era para quem achava que era o que não é,desculpe-ma,mas é óbvio que não é...
bom isa
Se fosse só pelo cabeção no final, eu jurava que era pra mim! huasuhahusa
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