quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Ao Anônimo #001

'Vai chover de novo, deu na tv que o povo já se cansou de tanto o céu desabar,
E pede a um santo daqui que reza a ajuda de Deus, mas nada pode fazer se a chuva quer é trazer você pra mim, Vem cá que tá me dando uma vontade de chorar,
Não faz assim, não vá pra lá, meu coração vai se entregar à tempestade
Quem é você pra me chamar aqui se nada aconteceu?
Me diz, foi só amor ou medo de ficar sozinho outra vez
?Cadê aquela outra mulher?
Você me parecia tão bem,
A chuva já passou por aqui, eu mesma que cuidei de secar,
Quem foi que te ensinou a rezar?
Que santo vai brigar por você?
Que povo aprova o que você fez?
Devolve aquela minha tv que eu vou de vez,
Não há porque chorar por um amor que já morreu,
Deixa pra lá, eu vou, adeus.
Meu coração já se cansou de falsidade "





Oi. Tudo bem? Por aqui vai tudo em ordem. Como vai você? Muitas novidades?
Ontem me peguei pensando em você. A mim parece estranho, e sei que não queria que fosse (ainda não perdi a "sinceridade ácida"), mas é.
Deu até vontade de voltar no tempo.
[...]
Como chegamos a este ponto, hem? Você era tudo pra mim. Realmente, te amei como ninguém mais o fez. Talvez, seja nesse espaço vazio de agora que entre sua revolta com o novo jeito que me fiz.
Eu lembro de risadas, de pipoca, de ficar te esperando com medo de ficar sozinha, a noite.
Hoje é você quem soluçã,na janela do banheiro, sozinha. Só que eu não chego depois das nove.
Fico pensando como seria se fosse diferente. Eu seria a mesma pessoa? Você seria?! O que acha?! Eu sinto na boca um gostinho de certeza que não. Talvez fosse mais infeliz e você mais feliz, ao jogar uma moeda pro alto, ver ela oscilando os lados, estando só quando parar.
Sei que é difícil pra você, mas o erro é teu. Nunca te pedi que me comprasse um "golden pack" com uma vida pronta dentro, pelo contrário, nem acredito mesmo que seja essa sua função. Acredito que, se tivesse sido você mesma e me servido de exemplo, teria feito melhor o teu papel. e você ainda vem me contar que eu não posso ter tudo, não.
Não quero tudo.
Não quero nada, já disse que não quero nada.
Existe um abismo gigante entre a gente, e se algum dia tiver vontade, mergulharei. Mas por enquanto, nada me chama, namda me atrai, nem mesmo o encanto da entrega.
Talvez quando você aprenser a separar nossas vidas. Confiar nos meus próprios julgamentos.
Sei que, de tudo, ficou quase nada. Você me feriu tanto, e eu te feri tanto que o desgaste na carne fica visível. A carne é trêmula.
Mas olha só, quando você quiser me ver de novo, saiba que a casa é sempre sua (venha sim).
(Fico ansiona só em pensar no que você pode dizer quando perceber que sem voucê sou mais feliz)
De melancolia, saturei. Estou atrás do Carnaval.
E é tudo um questão de interpretação, e se os eixos estão enferrujados, sua idiosincrasia vai te manipular, te corroer, e você vai me culpar, e eu vou perder a paciência, e vou gritar.
E você vai sorrir, se virar, fingir que está bem, pra poder chorar.
Dear, há muito de metafísica em não pensar em nada. E sei que te chateia essas palavras difíceis, mas é muito mais simples que no dicionário.
Pra muitas delas, basta o entendimento. Em vez de questionar o existência delas, deveria apenas lê-la e ' hum, faz sentido', e então deixá-las soltas no texto, sem cutucar.
Aprende a gostar de ti, me procura, e então, a gente pode sentar na mesa de um bar e conversar.

3 comentários:

Felipe disse...

eu postei no negócio de baixo

Bia disse...

eu também postei fê ^^

sei lá isa,ou você precisa conversar com alguém,ou não falar nunca mais,ou quem sabe eu não devesse dizer mais nada...

Isabela disse...

ãh?!